Carlos Grevi
Além dos acusados seriam ouvidos testemunhas de defesa e acusação
A Audiência de Instrução e Julgamento (AIJ) do caso Renato Machado que estava prevista para acontecer na tarde desta quarta-feira (25/03) foi adiada para o dia 21 de maio, às 13h30. O motivo teria sido a ausência de duas testemunhas de acusação, que devem ser ouvidas antes das de defesa e dos acusados.
A família do radialista assassinado há dois anos e três meses, estava reunida em frente ao Fórum de São João da Barra e pedem por justiça. Para homenagear Renato, a família usava camisa branca com uma foto da vítima e a seguinte frase: “A família Machado Gonçalves precisa ter o seu LUTO em paz. Justiça para os envolvidos no caso Renato Machado”.
Renato Machado Gonçalves, de 41 anos, um dos proprietários da Associação de Comunicação Voz de São João da Barra, a Barra FM, foi executado no dia 08 de janeiro de 2013, com pelo menos quatro tiros em frente a esposa e a sobrinha, no portão de sua residência, na Rua Manoel de Souza Braga, ao lado da rádio. O crime ocorreu por volta das 22h30, no Bairro de Água Santa, na sede do município.
Um dos acusados pelo crime é Gilmar Barreiras Ramos Júnior, mais conhecido como “Cachaça”. Eleencontra-se em liberdade, concedida pela justiça, desde o dia 26 de novembro do ano passado. O acusado havia sido preso no dia 22 de março do mesmo ano em uma operação de policiais civis de três delegacias da região, na comunidade da Tira Gosto, em Campos.
Outro réu no processo do crime do radialista foi Eloy Barcelos de Almeida Lopes, também colocado em liberdade através de um habeas corpus concedido pelo desembargador Luiz Noronha Dantas da 6ª Câmara Criminal do Tribunal Justiça do Rio de Janeiro. Apontado como mandante do crime, ele deixou a Cadeia Pública no dia sete de novembro de 2013.
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