sexta-feira, 30 de junho de 2017

Vídeo mostra jovem sendo atingida ao tentar tomar arma de ladrão em Icaraí


Rio - Um vídeo de câmeras de segurança mostra a tentativa de assalto que acabou com a jovem Mariana Andrade de Sousa, de 23 anos, baleada, na noite desta quinta-feira, em Icaraí, Niterói. Nas imagens, ela tenta tomar a arma do criminoso enquanto outro funcionário está em luta corporal com o criminoso, mas acaba atingida.
Mariana deu entrada na emergência do Hospital de Icaraí, no Centro de Niterói, e passou por cirurgia. Ela se recupera na UTI da unidade e o estado de saúde não foi divulgado. 

Às 19h50, um homem armado entrou no local e, segundos depois, anunciou o assalto. Segundo PMs do 12º BPM (Niterói) e como mostra as imagens, um dos funcionários tentou desarmá-lo e a mulher interveio para ajudar o colega, quando acabou sendo atingida.

Agentes buscam testemunhas que possam auxiliar na apuração do crime. Diligências estão em andamento para identificar e localizar os autores. A arma do crime foi apreendida.De acordo com os policiais, o bandido conseguiu fugir. Militares fizeram buscas na região para tentar localizar o criminoso, mas ele não foi preso. A Delegacia de Homicídios de Niterói/ São Gonçalo (DHNSG), que passava com uma viatura no local após o crime, assumiu a ocorrência e realizou perícia no local.

Polícia prende traficante internacional de munições


Rio - Policiais civis da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) prenderam, nesta sexta-feira, uma traficante internacional de munições, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Adriana Santos da Silva, 37, tinha um mandado de prisão em seu nome, pela condenação que sofreu na Justiça Federal do Paraná, por tráfico internacional de munições de uso restrito.
Ela comprou as munições no Paraguai, e seriam revendidas nas favelas de BanguDivulgação
Ela foi presa em flagrante há pouco mais de dois anos, em Londrina, no Paraná, transportando 2.250 munições presas ao corpo. Uma comparsa também foi presa. Adriana confessou que havia comprado as munições no Paraguai e que seriam revendidas para criminosos das favelas de Bangu, na Zona Oeste

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Roger Flores troca socos e leva coronhada na cabeça após tentativa de assalto


Rio - O apresentador Roger Flores passou por momentos de terror nesta sexta-feira, no Leblon, Zona Sul do Rio. Após uma tentativa de assalto, o ex-jogador trocou socos com o assaltante e acabou levando uma coronhada na cabeça. A cena assustou quem passava pelo bairro de classe alta no momento.
Roger ficou com marcas após levar coronhadaReprodução / Sportv
Pouco depois do acontecido, o ex-meia do Fluminense e Flamengo disse ter achado que a arma apontada pelo ladrão era de brinquedo, motivo pelo qual reagiu ao assalto, não deixando que seu relógio fosse levado.

"Quando vi a arma, não sei porque cargas d'água, achei que era de brinquedo e aí não aceitei que ele levasse meu relógio com uma arma de brinquedo. Pela coronhada que levei na cabeça, que me deixou com um galo enorme, de plástico a arma não era não."
Roger contou que, durante a confusão, acabou entrando numa loja enquanto lutava contra o assaltante, causando tumulto. Após levar um soco, o assaltante fugiu e acabou não sendo encontrado pela polícia. O ex-jogador também não registrou ocorrência.

Sargento premiado seria um dos chefes do esquema


Rio - Premiado com o troféu de policial do ano em 2015, devido às diversas prisões realizadas quando estava no 7º BPM (Alcântara), o sargento André Luiz de Oliveira Sodré, o Sobrancelhudo, era um dos responsáveis por comandar uma ala do Grupamento de Ações Táticas (GAT) que mais faturava com arregos, segundo a investigação. Na Favela do Novo México, em São Gonçalo, a equipe comandada pelo militar chegava a receber R$ 3,5 mil por semana. Os lucros eram divididos entre pelo menos sete integrantes da equipe.
André Luiz de Oliveira, o policial do ano de 2015Divulgação
“Traficantes da comunidade (Novo México) diziam que só pagavam ao Sobrancelhudo e que os outros GATs podiam fazer operações que iriam ser recebidos a bala”, afirmou o delegado assistente da Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo, Marcus Amin, responsável pelo inquérito que culminou na ação. 
Atualmente, sargento Oliveira, como também era conhecido Sobrancelhudo, estava lotado no 18º BPM (Jacarepaguá). Ele foi preso. O dinheiro da propina era pago de diferentes maneiras. Muitas vezes, o pagamento ocorria dentro do 7º BPM, onde os homens ‘contratados’ pelos PMs faziam o elo com tráfico e tinham livre acesso.
De acordo com as informações da Polícia Civil, o GAT do Luiz Fofoca ou Caveirão — o nome era referência aos integrantes terem feito curso no Bope — também era um dos grandes arrecadadores no 7º BPM. A guarnição era chefiada pelo sargento Luís Cláudio Martins Costa, o Luiz Fofoca, que foi preso na Operação Calabar. 
“Não havia um grande líder que despontava. Todas as unidades possuíam um chefe que era responsável que dividia o dinheiro e conversava com os traficantes ou o articulador”, explicou o delegado Marcus Amin.
Outro que também recebia do tráfico e chegou a ser preso em abril do ano passado, é o cabo Marcelo Bento Vidile, que foi lotado no Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) Coruja. Ele também foi capturado. Nem mesmo o Serviço Reservado (P-2) do 7º BPM ficou imune à propina. As investigações revelam que de 2014 até 2016 uma comunidade costumava pagar R$ 2 mil por semana para os agentes que trabalham à paisana para futuras ações de inteligência. 

Propinas altas
O titular da Delegacia de Homicídios da área, Fábio Barucke, explicou que em troca do ‘arrego’ (propina paga a policiais), que chegava a R$ 1 milhão por mês, os agentes não patrulhavam as comunidades. As investigações mostram que as favelas que mais pagavam propina eram o Complexo do Salgueiro (R$196 mil), Morro do Martins (R$ 86 mil) e Jardim Catarina (R$ 76 mil). 

O policial do ano de 2015
“Diálogos mostravam um elo muito forte entre traficantes e PMs. Maus policiais fechavam os olhos e chegavam a receber mais de R$ 1 milhão por mês. Pagamentos eram feitos semanalmente. Em troca deste apoio financeiro, ele davam proteção a marginais e não faziam operações nas favelas”, disse o policial, acrescentando que alguns PMs mostraram interesse em colaborar com apuração do fato.
“O sargento André Luiz de Oliveira Sodré, apelidado de Sobrancelhudo pelos criminosos, gostava de posar para as fotos após as prisões e apreensões feitas em comunidades de São Gonçalo. De acordo com a polícia, era tudo ‘teatro’. As apreensões serviam para despistar o foco das ações criminosas. 
Ele conversava com o delator do esquema para combinar com os traficantes o local da entrega da propina. Com isso, segundo a polícia, as ações paravam na comunidade parceira ou eram reduzidas. Na Favela do Novo México, a equipe comandada pelo militar recebia R$ 3,5 mil por semana.
‘Arrego’: mais de R$ 2 mil por semana
Há ainda cinco equipes que pertenciam ao GAT do 7º BPM (Marreta, Fantasma I, Fantasma II, Mochilão e Do Peixe) e foram denunciadas pelo Ministério Público. Júlio Cesar de Mattos Harduim, era o chefe do GAT Do Peixe, de acordo com a polícia. O grupo recebia mais de R$ 2 mil por semana como ‘arrego’.
Segundo Marcus Amin, quando a investigação começou, duas facções atuavam em São Gonçalo: Comando Vermelho (CV) e Amigos dos Amigos (ADA) atuando no município. “O Terceiro Comando Puro (TCP) chegou depois e já há um inquérito relacionado a ele”.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, “restaram amplamente comprovadas, sendo finalmente apurado que boa parte do efetivo do 7º BPM constituiu uma organização criminosa, dividida em núcleos, para fins de praticar crimes de corrupção ativa, entrega, venda e fornecimento de armas de fogo e crime de corrupção passiva militar, previstos no Código Penal Militar”.
55 PMs foram transferidos
Dos 96 PMs com mandado de prisão, 41 eram lotados no 7º BPM. Outros foram transferidos para outras unidades. Sobre a redução no efetivo na unidade, que passará a ter pouco mais de 800 homens, a PM afirmou que está viabilizando mais agentes. 
A ação foi a terceira em que o 7º BPM apareceu como alvo de ações da Polícia Civil.
Em 2011, dezenas de PMs da unidade foram presos pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli. O tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira comandava a unidade na época e foi preso. Meses depois, o coronel Djalma Beltrami assumiu e foi acusado de cobrar propinas para não reprimir o tráfico no Morro da Coruja. Foi absolvido em 2014.

Mãe e filha morrem após serem baleadas no Morro da Mangueira


Rio - Mãe e filha morreram após serem baleadas no Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio, na manhã desta sexta-feira. Marlene Maria da Conceição, de 76 anos, e Ana Cristina Conceição, de 42, chegaram a ser socorridas para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiram. Moradores incendiaram um ônibus em viaduto que corta região. Um vídeo postado na página Carioca News, mostra moradores socorrendo as vítimas em meio ao fogo cruzado.
De acordo com moradores, Ana Cristina foi morta ao descer para socorrer a mãe, que foi ferida primeiro. Marlene foi atingida por quatro tiros, um em cada mão, um no joelho esquerdo e outro no pescoço. Ana Cristina foi baleada nas costas.
Além delas, um outro homem ficou ferido, que foi levado por moradores e levado em um caminhão de gás para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro.
Mãe e filha morreram vítimas de bala perdida na MangueiraReprodução Facebook

Um grupo interditou as vias de acesso à comunidade e incendiou um ônibus e pneus. O Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e outras UPPs e batalhões da região reforçam o policiamento. A Divisão de Homicídios foi acionada para a Unidade hospitalar.A última postagem de Ana Cristina em seu perfil no Facebook foi justamente sobre o tiroteio que ocorria na comunidade. "Não dá para acreditar. Estamos chegando a quase três horas de tiroteio", relatou. "Meu Deus e ela nem sabia que iria ser a vítima, que tristeza descansem em Paz (sic)", escreveu uma pessoa nos comentários da postagem.
Segundo o Centro de Operações Rio (COR), a Rua Visconde de Niterói está fechada nos dois sentidos, enquanto o Viaduto da Mangueira tem o acesso à Radial Oeste fechada. 

PM envolvido em acidente com morte é autuado por embriaguez

Elyandson Silva de MoraisO policial militar reformado Vanilton Silva, de 61 anos, foi preso após se envolver em um acidente que terminou com a morte do motociclista Elyandson Silva de Morais, 37, na noite desta quinta-feira (29), no bairro Alecrim, em Vila Velha. Segundo a polícia, Vanilton estava com sintomas de embriaguez, e testemunhas contaram que ele provocou a batida. O PM não quis prestar depoimento.
O acidente ocorreu por volta das 23h30, no cruzamento da Avenida Carlos Lindenberg com a Rua Ronaldo Gonçalves de Resende. De acordo com policiais do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, Vanilton dirigia a Ford Ranger, placas MQD-4233, e contou que seguia pela avenida — ele não informou em qual sentido estava — quando Elyandson, que pilotava a Yamaha Neo, placa ODF-6383, teria passado entre a caminhonete e o canteiro central da pista.
Vanilton afirmou que, no momento em que passou, Elyandson bateu na Ford Ranger, fazendo com que ele se assustasse e virasse a caminhonete. No entanto, uma testemunha que mora próximo ao local do acidente relatou aos PMs que foi Vanilton que provocou a batida: o PM teria feito uma conversão proibida no momento em que a moto seguia pela avenida. Ao ver a caminhonete cruzando na frente dele, Elyandson não teria conseguido parar e acabou batendo no veículo.
Ao chegarem ao local, os PMs se depararam com Elyandson embaixo da Ford Ranger, junto com a moto. Eles prestaram os primeiros socorros e depois chamaram uma ambulância do Samu. O motociclista chegou a ser colocado dentro da ambulância, mas em seguida os socorristas constataram que ele havia morrido.
Os PMs ressaltaram que Vanilton se recusou a fazer o teste do bafômetro e, por isso, eles fizeram o laudo de constatação de alteração psicomotora. No laudo, os policiais registraram que Vanilton estava com os olhos vermelhos, odor de álcool no hálito, com a fala alterada, exaltado, falante e disperso, características referentes a sintomas de embriaguez.
Diante disso, ele foi encaminhado à 2ª Delegacia Regional de Vila Velha e autuado por embriaguez ao volante e homicídio culposo na direção de veículo automotor.
O corpo do motociclista foi levado para o Departamento Médico Legal (DML). Segundo a irmã da vítima, o enterro será realizado às 9 horas deste sábado (1º), no cemitério Parque da Paz, na Rodovia do Contorno. O velório é realizado na Igreja Evangélica Assembleia de Deus, em São Geraldo, Cariacica.

Pastor da Assembleia de Deus morre em acidente perto da rodoviária

O pastor Dair Carlos da Silva morreu em um acidente perto da Rodoviária de Vitória
O pastor Dair Carlos da Silva morreu em um acidente perto da Rodoviária de Vitória
Foto: Ruhani Maia
O pastor Dair Carlos Silva, 66 anos, que pilotava uma moto, morreu após bater na lateral de um caminhão na manhã desta sexta-feira (30). Segundo a Polícia Militar, o caminhão baú, placas OSL 7457, fazia uma manobra indevida nas proximidades da rodoviária de Vitória. O acidente aconteceu por volta das 6h50. Uma ambulância do Samu esteve no local e constatou o óbito.
O caminhão baú estava em um estacionamento na rua lateral à avenida Nair Azevedo, que dá acesso à Segunda Ponte. Ao sair, o motorista deveria fazer o contorno por baixo da Segunda Ponte, mas atravessou o veículo na pista. O sinal estava aberto e o pastor foi surpreendido. 
No momento do acidente uma manifestação era realizada em frente à rodoviária. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), o motorista do caminhão tentou desviar do ato.
Dair era pastor da Igreja Assembleia de Deus do bairro Campo Verde, em Cariacica.
Com informações de Ruhani Silva

Chefe da quadrilha que traficava cocaína em granito é preso

Foto: Divulgação | PF
O chefe da quadrilha que enviava cocaína para a Europa em blocos de granito foi preso na noite desta quinta-feira (29), de acordo com a Polícia Federal. O esquema foi desarticulado em maio deste ano por investigadores de Minas Gerais, onde o grupo tinha estrutura montada. Ele é colombiano e a prisão ocorreu em Madri, na Espanha. Um mexicano, integrante da organização criminosa, já tinha sido preso no Aeroporto de Vitória, no dia 18 de abril.
Na prisão realizada na capital capixaba, policiais federais apreenderam 123 kg de cocaína ocultadas no interior de um bloco de granito, na ação batizada de "Operação Blockbuster". A droga veio da Colômbia para o Brasil e seria exportada de navio, através do Porto de Capuaba, em Vila Velha.
A Polícia Federal também apreendeu uma máquina de perfuração de granito avaliada em 100 mil dólares, no galpão que era utilizado por quatro traficantes mexicanos, na Serra, para armazenar drogas dentro de blocos da rocha. Segundo o delegado Ramon Almeida, chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, a máquina ainda não havia sido usada.
VÍDEO DA APREENSÃO


INVESTIGAÇÃO
A desconfiança do tráfico veio com a movimentação de pedras de granito, que era realizada por um grupo de quatro mexicanos. “Eles chegavam com visto de turismo no Estado, exerciam essa atividade de compra de pedras, com valor acima do comum, e permaneciam um grande período na Grande Vitória”, revelou o delegado.
Como a atividade seria inviável financeiramente, houve a desconfiança de uma atividade ilícita. Durante as investigações foi descoberta a verdadeira intenção dos mexicanos. “Eles foram monitorados 24 horas por dia, desde que os blocos começaram a ser movimentados. Conseguimos descobrir que eles estavam escondendo a cocaína dentro da pedra e exportando para a Europa”, contou.
Os mexicanos chegaram a comprar outras cinco pedras para disfarçar o objetivo real da vinda ao Estado. “Tivemos que olhar pedra por pedra. Na última, conseguimos encontrar a droga”, explicou Almeida.
Três dos quatro traficantes conseguiram voltar ao México antes da polícia encontrar a cocaína. Porém, um deles foi preso no Aeroporto de Vitória, 20 minutos antes do embarque, e autuado por associação e tráfico internacional de drogas. As penas por tráfico internacional de substância entorpecente e associação para o tráfico variam de 8 a 35 anos de prisão. O preso foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Viana e o processo tramitará perante a Justiça Federal em Vitória.
A atividade desenvolvida pelo mexicano estava sendo acompanhada pela Polícia Federal há cerca de 40 dias antes da prisão, tendo os policiais aguardado o melhor momento para abordagem, prisão e produção de provas da atividade ilícita.
PRISÃO DO CHEFE DA QUADRILHA
De acordo com a investigação, o chefe da quadrilha preso em Madri, na Espanha, era responsável pela coordenação, supervisão e financiamento de operações de envio e comercialização de cocaína por meio de contêineres marítimos e aéreos entre a América do Sul, especialmente o Brasil, e a Europa.
Até maio deste ano, a Operação Culinan havia resultado no indiciamento de 13 estrangeiros por tráfico internacional de cocaína e seis colombianos já haviam sido presos. Dois colombianos são considerados foragidos. Dois italianos, um albanês e um venezuelano, que seriam compradores da droga, tiveram pedidos de prisão revogados. A PF informou que, em junho deste ano, indiciou mais dois suspeitos, mas a nacionalidade deles ainda não foi divulgada.
Os blocos de granito escolhidos pela quadrilha tinham, em média, vinte e duas toneladas. Vários furos eram feitos, em toda a extensão da pedra, e os buracos eram preenchidos com cilindros de chumbo recheados de cocaína pura. Depois, os furos eram cobertos com pedra e resina.
A PF também informou que, segundo a Polícia Nacional da Colômbia, o chefe da quadrilha preso manteria laços com facções do clã do Golfo e Cordillera, coordenando a venda a carteis da Espanha, Bélgica e Itália. Em Madri, ele teria obtido documentos falsos para sair da Espanha, provavelmente para a Itália, de onde tentaria manter seus contatos com traficantes de drogas na Bolívia, no Peru e no Brasil.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela Justiça Federal de Belo Horizonte, com a finalidade de que seja extraditado para o Brasil. Houve cooperação internacional entre a Polícia Federal Brasileira, a Polícia da Espanha, a Polícia Nacional da Colômbia e a Interpol.
ESTRUTURA DA QUADRILHA E APREENSÃO
De acordo com a Polícia Federal, a quadrilha se estabeleceu em Belo Horizonte e em Nova Lima, na Região Metropolitana, onde tinha imóveis alugados e uma empresa fictícia para exportar blocos de granito para a Europa, com cocaína escondida dentro.
Em novembro do ano passado, a PF identificou uma exportação feita pelos criminosos, a partir dos portos de Vila Velha e do Rio de Janeiro. Sete blocos de granito estavam em contêineres, cujo destino era a Espanha, com entreposto na Antuérpia, Bélgica.
Com o apoio da polícia e da aduana belgas, a carga foi vistoriada e foram apreendidos, no porto de Antuérpia, pouco mais de 1 tonelada de cocaína, que estava escondida em dois dos blocos de granito exportados. Depois da apreensão, foram expedidos mandados de prisão preventiva contra os nove colombianos.
No dia 28 de abril, a PF prendeu em São Paulo o único dos investigados que se encontrava no Brasil. Na casa dele, segundo a corporação, foram apreendidos documentos, smartphones e mídias eletrônicas, um veículo, além de US$ 60 mil e R$ 34 mil em espécie. O preso, de nacionalidade colombiana, foi conduzido para Belo Horizonte, onde permanece detido à disposição da Justiça Federal.
No mesmo dia, na Colômbia, a polícia prendeu três investigados. A PF solicitou à Justiça Federal que se formalize à Colômbia o pedido de extradição dos presos para o Brasil.
O quinto colombiano suspeito de envolvimento foi preso em maio deste no no aeroporto de Bogotá, na Colômbia. A sexta prisão ocorreu em 11 de junho na cidade colombiana de Alcalá, no Valle del Cauca, com o apoio da Polícia Nacional da Colômbia e a Interpol.

Polícia divulga retrato falado de suspeito de matar universitária


Retrato falado do suspeito de matar universitária em Vila Velha
Retrato falado do suspeito de matar universitária em Vila Velha
Foto: Divulgação | Polícia Civil
A polícia divulgou o retrato falado do suspeito de ter assassinado Luiza Mariano da Silva, de 23 anos. A Delegacia Especializada de Homicídios Contra a Mulher solicita a colaboração da população para que qualquer informação seja denunciada através do Disque-Denúncia 181. O sigilo e o anonimato são garantidos. A ligação é gratuita.
O corpo de Luiza foi enterrado na manhã desta sexta-feira (30), no Cemitério de São João da Barra, no Rio de Janeiro.
O CRIME
Uma universitária de 23 anos foi encontrada morta dentro do banheiro de uma lavanderia na Rua Belo Horizonte, em Itapoã, Vila Velha, nesta quinta-feira (29). Segundo  informações repassadas pela Polícia Militar, o corpo possuía marcas de agressões físicas e também perfurações causadas por golpes de faca. A vítima estava sozinha e teve o celular levado pelo assassino, que trancou a porta depois do crime. Duas câmeras de segurança que poderiam registrar o crime não estavam funcionando.
Luiza Mariano da Silva
Luiza Mariano da Silva
Foto: Arquivo Pessoal
Segundo familiares da vítima, Luiza Mariano da Silva era funcionária da lavanderia havia dois meses e tinha saído cedo de casa para mais um dia de trabalho. A mãe dela foi ao local para levar almoço para a filha e viu o estabelecimento fechado. Um tio de Luiza foi acionado, chamou um chaveiro e conseguiu entrar. O corpo da jovem estava dentro do banheiro.
Natural de São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro, a jovem cursava Psicologia na Universidade Vila Velha.
Segundo o tio de Luiza, na semana passada, ela havia sofrido uma tentativa de assalto na saída da lavanderia. Na ocasião, a jovem se negou a entregar a bolsa ao bandido e recebeu dele uma ameaça de que voltaria para 'acertar as contas'.

Dupla é presa com drogas na rodoviária de Petrópolis, no RJ

Segundo a PM, a droga estava dentro da mochila da mulher (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Um homem e uma mulher foram presos na noite de quarta-feira (28), com 800 papelotes de cocaína e 330 tabletes de maconha, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
De acordo com a Polícia Militar, a dupla foi abordada na Rodoviária após os agentes receberem uma denúncia. Ainda segundo a PM, a droga estava dentro da mochila da mulher.
Os dois foram levados para a 105ª Delegacia de Polícia. De acordo com os policiais, eles vão responder pelo crime de tráfico de drogas.