Thiago Macedo / Divulgação
Governadores dos nove estados do Nordeste se reuniram com Dilma em Brasilia
Uma das Leis de Murphy, diz que “Se uma coisa já está ruim ela pode piorar”, está é a realidade que os municípios produtores de petróleo podem enfrentar nos próximos meses, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) retome o julgamento da liminar, que impede a distribuição igualitária de royalties de petróleo para estados produtores e não produtores.
Governadores dos nove estados do Nordeste se reuniram com a presidente Dilma Rousseff (PT), na ultima quarta-feira (25/03), em Brasilia, para uma extensa pauta de reivindicações dentre elas, estar mais uma vez, o pedido de apoio para o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar a liminar da ministra Cármen Lúcia que em março de 2013, suspendeu a aplicação das novas regras de distribuição do petróleo.
Na decisão, Cármem destaca que o fato de os cálculos e pagamentos, especialmente referente aos royalties, serem mensais, requer providência judicial urgente.
Pela lei, a União tem sua fatia nos royalties reduzida de 30% para 20%. Os estados produtores terão redução de 26,25% para 20%. Os municípios confrontantes (que fazem divisa com os produtores) sofrerão a seguinte redução: de 26,25% passam para 17% e chegam a 4% em 2020. Os municípios afetados pela exploração de petróleo também sofrerão cortes: de 8,75% para 2%. Em contrapartida, o percentual a ser recebido pelos estados e municípios não produtores saltará de 8,75% para 40%.
No Rio de Janeiro, estima-se que ao menos 20 municípios do estado perderiam de 60% a 70% do orçamento com a mudança no repasse dos royalties de petróleo. Das 87 cidades que recebem os recursos atualmente, 60 ficariam fora dos limites orçamentários estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Publicidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário