Ururau
Empresa diz que documento apreendido em sua sede trata-se apenas de um ofício
Em virtude das intervenções do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) na última semana, como ação para recolhimento de ônibus nas garagens das empresas que prestam serviço de transporte público e assim garantir 30% da frota circulando no período de greve dos rodoviários, bem como cumprimento de mandado de busca e apreensão na última sexta-feira, a empresa São João emitiu uma nota de esclarecimento.
A nota esclarece que o documento apreendido trata-se pura e simplesmente de um ofício enviado pelo Sindicato dos Rodoviários comunicando a greve. Quanto à hipótese de relação da greve com o processo licitatório do transporte público, a empresa encontra-se pronta para participar do próximo processo licitatório previsto para dia 26 deste mês.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:A Auto Viação São João esclarece que o documento apreendido e apresentado à imprensa trata-se pura e simplesmente de um ofício enviado pelo Sindicato dos Rodoviários comunicando a greve, conforme determina a lei, portanto, um documento legal e obrigatório para essas situações. A manutenção do serviço por 30% da frota, também citada no ofício, não se efetivou por negativa dos próprios rodoviários, muitos deles alegando falta de segurança para rodar em meio ao movimento grevista, apesar de os ônibus estarem à disposição nas garagens, como já faz parte da rotina da empresa.
A São João deixa claro, ainda, que, em nenhum momento, se opôs a medidas para restabelecimento do serviço de transporte. Neste caso, a empresa nem mesmo tinha conhecimento do ato administrativo que determinava a expropriação dos ônibus, portanto, não houve qualquer resistência para a entrega dos veículos na ação, assim como não houve resistência no cumprimento de mandado de busca na sede da empresa.
Quanto à hipótese de relação da greve com o processo licitatório do transporte público, que chegou a ser levantada, a São João informa que participou da primeira licitação realizada pela Prefeitura, que foi suspensa por decisão judicial impetrada por empresa de fora, sem que tenha ocorrido greve. A empresa ainda se preparou para o segundo certame, que novamente foi suspenso, também sem qualquer movimento grevista. Agora, a São João novamente encontra-se pronta para o processo marcado para o próximo processo licitatório. A greve foi deflagrada na última semana por influência da data-base da categoria dos rodoviários, como já ocorreu em outros anos e costuma acontecer com diversas categorias.
ENTENDA O CASO
No início da tarde de sexta-feira (02/05) foi deflagrada uma operação do Ministério Público Estadual, com apoio das Polícias Militar e Civil, nas 12 empresas que atuam no transporte coletivo em Campos onde foram recolhidos materiais e documentos que comprovem a denúncia de que os funcionários em greve estariam recebendo enquanto estão parados em greve.
A ação aconteceu simultaneamente em todas as garagens e contou com a presença do promotor de Tutela Coletiva, Marcelo Lessa, agentes da Polícia Militar e da Polícia Civil, oficiais de justiça, além de policiais militares do Grupo de Apoio à Promotoria (GAP).
No início da tarde de sexta-feira (02/05) foi deflagrada uma operação do Ministério Público Estadual, com apoio das Polícias Militar e Civil, nas 12 empresas que atuam no transporte coletivo em Campos onde foram recolhidos materiais e documentos que comprovem a denúncia de que os funcionários em greve estariam recebendo enquanto estão parados em greve.
A ação aconteceu simultaneamente em todas as garagens e contou com a presença do promotor de Tutela Coletiva, Marcelo Lessa, agentes da Polícia Militar e da Polícia Civil, oficiais de justiça, além de policiais militares do Grupo de Apoio à Promotoria (GAP).
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