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Serão examinadas liminar de Cármem Lúcia e ADIs impetradas por estados produtores
Um dos casos mais importantes em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) deve ganhar mais um capítulo nesta quarta-feira (28/05), para quando está marcado o julgamento da Nova Lei dos Royalties do Petróleo.
O STF vai examinar Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) propostas pelos governos do Rio de Janeiro, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), além da dos governos de São Paulo e do Espírito Santo. Ambos reivindicam o direito dos estados produtores sobre o critério da partilha de royalties, sustentando que a legislação fere o princípio federativo e que os royalties servem como uma “retribuição financeira” às unidades federadas afetadas pela atividade econômica.
“O Congresso Nacional aprovou uma lei da partilha, que determina a distribuição dos royalties para todos os municípios e estados brasileiros, mesmo os não produtores. A lei foi vetada pela presidente Dilma Rousseff, mas o Congresso sancionou. Foi obtida uma liminar que suspende a mudança e agora o STF vai avaliar a matéria, no dia 28 de maio. A Constituição Federal diz que os royalties são indenizações devidas apenas a municípios e estados produtores que sofrem com os impactos negativos da indústria do petróleo. O STF é o guardião da Constituição e confiamos em sua análise”, disse a presidente da Ompetro Rosinha.
ENTENDA O CASO
A disputa sobre os royalties começou em 2009 no debate sobre o marco regulatório para a exploração do petróleo do pré-sal. No ano seguinte foi aprovada a chamada emenda Ibsen Pinheiro, que dividia todos os recursos, inclusive do pós-sal, entre todos os Estados e municípios pelos critérios dos fundos de participação. O ex-presidente Lula vetou a emenda.
A disputa sobre os royalties começou em 2009 no debate sobre o marco regulatório para a exploração do petróleo do pré-sal. No ano seguinte foi aprovada a chamada emenda Ibsen Pinheiro, que dividia todos os recursos, inclusive do pós-sal, entre todos os Estados e municípios pelos critérios dos fundos de participação. O ex-presidente Lula vetou a emenda.
No ano passado o Congresso aprovou um texto que busca congelar as receitas dos produtores em patamares de 2010 e dividir o restante. A presidente Dilma vetou e optou pela aplicação dos novos porcentuais de distribuição apenas para contratos futuros. É este veto que foi colocado em votação e aprovado pelo Congresso Nacional.
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