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Dos 23 convocados para defender o Brasil na Copa do Mundo, 22 se apresentaram na manhã de ontem no Rio de Janeiro e seguiram para a Granja Comary, em Teresópolis, para dar início a preparação. A exceção foi o lateral Marcelo, que ganhou uns dias a mais de folga após ter conquistado o título da Liga dos Campeões no último sábado.
No primeiro dia de preparação, os jogadores foram submetidos a exames médicos de rotina. A tendência é que somente amanhã ocorram atividades no campo da Granja e só na próxima semana o time faça algum trabalho coletivo.
O técnico Luiz Felipe Scolari comentou o início da preparação da equipe que vai em busca do hexacampeonato mundial. "Mapeamos todos os jogadores para termos uma ideia do que devemos fazer. Fizemos a análise da parte médica e da parte física. Temos que trabalhar para deixar todos no mesmo nível e depois trabalhar a parte técnica e tática. Temos de ter cuidado nos primeiros dez dias de preparação e não pular etapas".
A Seleção faz dois amistosos antes da estreia no Mundial: dia 3 de junho, contra Panamá, no Serra Dourada, em Goiânia, e contra a Sérvia, dia 6 de junho, no Morumbi. A equipe estreia na Copa contra a Croácia no dia 12 de junho, na Arena Corinthians, em São Paulo. Além do duelo com os europeus, o Brasil encara o México, no dia 17, no Castelão, em Fortaleza, e Camarões, no dia 23, no Mané Garrincha, em Brasília.
Parreira comenta protestos contra a seleção
A Seleção Brasileira se apresentou para o início da preparação para a Copa do Mundo cercada por manifestantes. O trajeto que o ônibus com os atletas faria do Rio de Janeiro até Teresópolis teve de ser alterado depois que uma das ruas foi fechada por pessoas que gritavam "Não vai ter Copa".
Mesmo assim, na primeira entrevista coletiva do Brasil que vai disputar o Mundial, o coordenador da CBF, Carlos Alberto Parreira, ignorou os protestos. "Cada um interpreta como interessar. Houve um contratempo no início, 200 pessoas no máximo, mas eu tenho certeza de que a seleção é um patrimônio cultural e esportivo do povo brasileiro. Todo mundo vai apoiar", comentou o técnico campeão em 1994.
Quando o ônibus chegou à Granja Comary, um grupo de 100 pessoas estava à espera. Cerca de 50 delas eram manifestantes e ao menos dez usavam a maior estrela do time de Felipão como personagem para as reivindicações. "Brasil, vamos acordar, o professor ganha menos que o Neymar". "A prova foi dada hoje de forma inequívoca. A seleção foi apoiada em todo o caminho. Aconteceu um problema lá no Rio, mas acredito que tenha sido um fato isolado".O diário
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