Leandro Nunes/Marcelo Esqueff
De acordo com delegado, um empresário provou que não fazia parte do movimento
Vinte e um empresários mencionados nos contratos sociais das empresas responsáveis pelas linhas de ônibus que circulam em Campos ainda serão intimados pela Polícia Civil para prestar esclarecimentos com relação ao envolvimento naparalisação dos rodoviários que durou uma semana.
O delegado adjunto da 134ª Delegacia Legal, José Paulo Pires, explicou porque esses empresários não foram presos no mesmo dia que os demais. “Eles não foram localizados no dia. Já foi confeccionada a intimação e eles vão ser chamados. Como eles não foram presos em flagrante eu não vou ter que determinar a assinatura do termo de compromisso, mas a punição é a mesma”, esclareceu o delegado.
Outros sete empresários foram presos pelos crimes contra a segurança dos meios de transportes e organização do trabalho e levados para a 134ª DL na última sexta-feira (02/05).
Indagado sobre o destino dos empresários que foram presos, Paulo Pires revelou que: “como se tratava de uma infração de menor potencial ofensivo, ou seja, a pena é menor que dois anos, a lei 9.099 faculta a esses autores do fato de assinarem um termo de compromisso de se apresentarem sempre que intimados à justiça. Se eles assinarem o termo de compromisso, não é feito a lavratura do alto de prisão em flagrante e são liberados, foi isso que aconteceu. Se eles não assinarem seria feito o alto de prisão em flagrante e o delegado arbitraria a fiança. O procedimento vai ser remetido ao juizado especial criminal e eles vão ser processados”, informou.
Ainda segundo o delegado, apenas um empresário provou que não fazia parte do movimento e do contrato social da empresa.
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