quarta-feira, 24 de julho de 2013

MORRE EM SÃO PAULO O CANTOR DOMINGUINHOS

SP: aos 72 anos, morre Dominguinhos

Músico lutava há sete anos contra um câncer de pulmão e não resistiu nesta noite
dominguinhosMorreu, nesta terça-feira (23), no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o cantor, instrumentista e compositor José Domingo de Morais, o Dominguinhos, aos 72 anos. O músico lutava há sete anos contra uma câncer de pulmão e desde dezembro estava internardo com pneumonia e arritmia cardíaca.
Segundo o boletim médico divulgado pelo hospital, Dominguinhos morreu às 18h, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas. Além do problema pulmonar, o músico era diabético.
Dominguinhos foi internado em estado grave no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Santa Joana, no Recife, no dia 17 de dezembro do ano passado. Pouco menos de um mês depois, em 13 de janeiro, ele foi transferido para o Sírio-Libanês, em São Paulo, a pedido de seus familiares.
Na época da internação na capital paulista o tratamento era avaliado de forma positiva, já que ele respondia de forma satisfatória a ele. No dia 9 de julho, no entanto, Dominguinhos piorou e precisou ser transferido às pressas para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital. O estado já era avaliado como grave pelos médicos.
Em outra ocasião, em agosto de 2011, ele cancelou uma série de shows também por conta de seu estado de saúde. Na ocasião, o motivo foi uma falta de ar, consequência de um problema no coração que o obrigou a ser submetido a um cateterismo e a uma angioplastia.
Carreira
José Domingos de Morais, mais conhecido como Dominguinhos, nasceu em Garanhus, no dia 12 de fevereiro de 1941. Instrumentista, cantor e compositor, ele começou a carreira no trio de irmãos Os Três Pinguins, quando tinha sete anos. Em uma das apresentações, o grupo tocou para Luiz Gonzaga, que encantado com a habilidade do menino resolveu apadrinhá-lo. Em 1954, foi para o Rio de Janeiro tentar construir sua carreira.
Na capital fluminense, ganhou uma sanfona de Gonzagão e formou com Miudinho e Borborema o Trio Nordestino. Em 1967 Pedro Sertanejo levou o rapaz para gravar discos de forró como solista. Um ano depois, conheceu Anastácia, sua primeira mulher, que também foi parceira musical em canções de sucesso como Eu Só Quero Um Xodó, Tenho Sede, Saudade Matadeira e Forró em Petrolina. 24 horas

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