terça-feira, 23 de julho de 2013

O PAPA FRANCISCO CHEGA AO BRASIL

Papa Francisco chega ao Brasil, cumprimenta fiéis e beija crianças

Papa Francisco anda no papamóvel pelas ruas do Rio. Fieis se aglomeram ao redor do carro 
Papa beija crianças 5Papa beija crianças 6(Atualizado – 17h35) - Durante percurso entre o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, e a Catedral Metropolitana de São Sebastião, no centro, na tarde desta segunda-feira (22), o papa Francisco cumprimentou fiéis, beijou uma criança e chegou até a ficar preso no trânsito. 
Do Galeão, Francisco seguiu em carro fechado até a Catedral. O veículo que transportou o pontífice é um Fiat Idea, de cor prata. No banco traseiro, Francisco manteve a janela do carro totalmente aberta na maior parte do tempo. 
Na avenida Presidente Vargas, já no centro do Rio, o carro com o papa estacionou para que o pontífice cumprimentasse  fiéis que o cercavam. Muitos conseguiram tocar no pontífice, enquanto seguranças se desdobravam para evitar o contato, que não estava previsto. 
Papa Brasil público 2Papa Brasil público 4Ainda na Presidente Vargas, próximo ao cruzamento com a avenida Rio Branco, a comitiva papal errou o trajeto e acessou a pista que não estava interditada ao tráfego, ficando presa num engarrafamento de coletivos. Neste momento, centenas de fiéis se aproximaram do veículo com o papa. Uma mulher entregou uma criança para o pontífice pela janela do carro. Francisco a beijou e a devolveu à mulher.
Ao longo do percurso, cinco carros e duas motos escoltaram o carro que levava o papa, que circulou pela linha Vermelha e passou ao lado do complexo de favelas da Maré, na zona norte.

Papamóvel 

Por volta das 17h, o papa chegou à Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, onde trocou o veículo fechado em que estava pelo papamóvel. Pelo menos 10 mil pessoas aguardavam a chegada do papa, segundo estimativa da Guarda Municipal. Os fiéis começaram a chegar às 9h.
Enquanto Francisco trocava de veículo, fiéis o cercaram e gritavam “papa, eu te amo” e “a juventude é do papa”, entre outras coisas.
De papamóvel, Francisco circulou por várias vias do centro, em meio à multidão de fiéis. Na avenida Graça Aranha, o pontífice beijou outra criança. A comitiva do papa Francisco é acompanhada por carros da Polícia Federal, da Guarda Municipal do Rio e da Polícia Militar
( Atualizado – 16h13) O papa Francisco chegou à Base Aérea do Galeão por volta das 16h desta segunda-feira(22/07) para sua primeira visita ao Brasil. Ele participará, a partir de amanhã, da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Francisco foi recebido pela presidenta Dilma Rousseff e o vice-presidente, Michel Temer. Também formaram a comitiva de recepção ao papa oito ministros de Estado, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Ao desembarcar, Francisco beijou na testa duas crianças que o receberam com flores. Acompanhado da presidenta, o papa cumprimentou todas as autoridades presentes, inclusive do clero. Em seguida, Dilma e Francisco conversaram descontraidamente e ele cumprimentou pessoas que o aguardavam na Base Aérea do Galeão.

Papa chega com dupla missão no Brasil

Em sua primeira visita ao Brasil, para a Jornada Mundial da Juventude, o papa Francisco tem pela frente uma dupla missão: tentar conter o crescimento das denominações evangélicas pentecostais e arrebanhar fiéis afastados da Igreja Católica que, em número cada vez maior, se declaram “sem religião”.
A tarefa é especialmente desafiadora no Rio de Janeiro, local escolhido para sediar o evento, que começa na terça-feira, 23, e vai até o próximo domingo, 28 de julho. A cidade, que apresenta uma das menores proporções de católicos entre as capitais brasileiras, reflete, em maior grau, segundo demógrafos, a crise por que passa o catolicismo no país.
Maior nação católica do mundo desde meados de 1950, quando tomou o posto da Itália, o Brasil, hoje com 123 milhões de fiéis, atravessa um acentuado processo de diversificação religiosa.
Nas últimas décadas, o catolicismo, até hoje a fé dominante no país, vem perdendo terreno para as correntes evangélicas, ao passo que cresce também o número de pessoas que se definem como “sem religião”.
Dados do último Censo, em 2010, revelaram, pela primeira vez, que o número de católicos caiu em números absolutos e relativos no Brasil.
Naquele ano, eles somavam 123,3 milhões, ou 64,6% da população, contra aproximadamente 125 milhões, ou 73,6% do total, em 2000.
Por outro lado, os evangélicos ganharam, no mesmo período, quase 20 milhões de adeptos, passando de um contingente de 26,5 milhões (15,4% da população) para 42,3 milhões (22,2% do total).
Já os que se declararam ‘sem religião’ cresceram de 12,5 milhões (7,4%), em 2000, para 15,3 milhões (8%), em 2010.  24 horas 

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