sábado, 24 de outubro de 2015

Reajuste chega a 10% e bancários decidirão em assembleia se irão aceitar ou não a proposta


  Daniela Abreu
Os bancários reivindicavam, inicialmente, reajuste de 16%
Os integrantes do Comando Nacional de Greve dos Bancários estiveram reunidos em São Paulo para avaliar a nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), de aumento salarial de 10% e reajuste de 14% sobre os vales-refeição e alimentação. Apesar da oferta patronal, apresentada nesta sexta-feira (23/10) em mais uma rodada de negociações, a categoria só deve se manifestar, favorável ou não, na próxima segunda (26/10), em assembleia, às 19h, na capital paulista.
No caso da correção dos vencimentos, houve uma pequena elevação sobre a última proposta, definida em 8,75%, mas que foi rejeitada pela categoria na última quarta-feira.
Os bancários entraram nesta sexta-feira no 18º dia de greve. De acordo com nota divulgada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, os bancos pretendem descontar os dias parados ou cobrar dos empregados a reposição das horas não trabalhadas.
As negociações em torno do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal vão ocorrer de forma separada, assim que terminarem as discussões entre os representantes dos bancários das demais instituições e da Fenaban.
Os bancários reivindicavam, inicialmente, reajuste de 16% (aumento real de 5,6%), com piso salarial R$ 3.299,66 e Participação em Lucro e Resultados de três salários-base, mais parcela adicional fixa de R$ 7.246,82. A categoria também pede vale-refeição e vale-alimentação no valor de R$ 788 e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais.
O Comando pediu um tempo para análise da proposta. "Faltam ainda algumas correções. Na segunda (26/10) o comando terá uma definição, mas tudo indica que esta é a decisão final da Fenaban", disse o presidente do Sindicato dos Bancários do Norte e Noroeste Fluminense, Hugo Diniz.

 Fonte Agência Brasil

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