Explosão atinge mais de 20 imóveis no Rio e deixa feridos
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out192015
“Não trabalhamos com a hipótese de ter mais alguém sob os escombros, porque não há reclamação nem de parentes nem de família, mas o protocolo a ser seguido é que a gente sempre leve em consideração a presença de outras pessoas e, por isso, vamos continuar o trabalho de resgate”, disse o comandante sobre os trabalhos no edifício que desabou, onde funcionavam um restaurante, uma pizzaria, uma farmácia, além de 11 quitinetes em uma vila, no fundo do prédio.
A causa do acidente vai ser investigada pela Polícia Civil mas, segundo Alcântara, indícios já apontam para a possibilidade de ter havido um escapamento de gás. “Nesse momento, nosso trabalho é focado na busca de vítimas. A posteriori, vamos ver nos nossos registros se havia documentação legal ou não dos estabelecimentos [comerciais do prédio]”.
José Augusto Cabral, dono da loja Cabral Esporte, que fica ao lado do restaurante que explodiu, afirma que já havia denunciado a presença de botijões de gás no local. “Quando estourou a loja na cidade [Restaurante Filé Carioca, em 2011], liguei para o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, porque sabia que havia vários botijões ali dentro. Eu pensei: ‘esse troço vai estourar e vai levar tudo'”, conta.
Os proprietários da pizzaria informaram que usavam gás em botijão, mas que as instalações estavam de acordo com as normas de segurança.
Alex Soares Costa é dono da loja Utilar, vizinha da drogaria atingida. Sua loja teve parte do telhado derrubado no incidente, além de paredes danificadas. Morador da região, Alex Costa conta que ouviu o estrondo: “Ouvi um barulho às três horas da manhã e, quando desci, a loja já estava pegando fogo, essa tristeza aí. Eu tinha até marcado de encontrar um funcionário para fazer uma pequena obra porque hoje a loja não iria abrir, por ser Dia do Comércio. Por sorte, foi em um horário que não tinha ninguém”.
Agência Brasil
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