Nas primeiras horas de funcionamento das agências bancárias após a greve, o dia foi de muito trabalho para os bancários e fila para os clientes. Nas agências da área central de Campos, as filas começaram a se formar antes da abertura das agências, mas já no horário de almoço o movimento era mais tranquilo.
Se muitos clientes tiveram que enfrentar filas para resolver problemas pendentes e até mesmo presenciais, outros foram até a agência bancária para resolver questões mais rápidas como foi o caso do policial militar, Luiz Cláudio Félix, de 58 anos.
“Como todo ano a categoria reivindica reajustes me preparei antes e paguei as contas com antecedência. Com relação ao dinheiro guardei em casa mesmo e não tive nenhum tipo de problema”, disse o PM que mesmo na fila achou que o atendimento estava acontecendo de maneira rápida.
A greve teve início no último dia 06 de outubro. A pauta de reivindicação dos bancários continha além de reajuste salarial e reposição integral da inflação no período, a valorização dos vales-refeição e alimentação e melhores condições de trabalho.
Na noite desta segunda-feira (26/10), os bancários aceitaram em assembleia o acordo proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que ofereceu reajuste de 10% sobre os salários, a participação nos lucros e resultados (PLR) e o piso da categoria. Com o reajuste de 10 % sobre a PLR, os bancários garantiram que a parcela adicional será de 2,2% do valor do lucro líquido, distribuído linearmente. Também foi proposto um reajuste de 14% para os vales-refeições e alimentação.
Fonte Ururau
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