segunda-feira, 23 de março de 2015

Vídeo mostra que pai e filha foram atropelados por moto na Lagoa, Rio


Primeira versão indicava que motorista de carro fugiu sem prestar socorro. 
Segundo a polícia, motociclista é reincidente em atropelamentos.

Do G1 Rio
A Polícia Civil descobriu que não há carro envolvido no atropelamento que deixou pai e filha gravemente feridos na Lagoa, Zona Sul do Rio, no fim de semana. Testemunhas afirmaram que omotorista de um carro atingiu as vítimas e fugiu sem prestar socorro. No entanto, os investigadores identificaram que uma moto atropelou os dois. O motociclista também ficou ferido e está internado.
O atropelamento ocorreu no fim da tarde de sábado (21) próximo a um semáforo da Avenida Epitácio Pessoa, na altura da Rua Maria Quitéria. O engenheiro Miguel Bruno de Souza, de 65 anos, e a filha de 10 anos, atravessavam a avenida quando foram atropelados. Testemunhas contaram que um carro preto bateu numa moto antes de atingir pai e filha e fugiu sem prestar socorro.
Na tarde desta segunda-feira (23), policiais da delegacia do Leblon estiveram no Hospital Miguel Couto, onde o engenheiro permanece internado em estado grave. No hospital também está medicado o piloto da moto envolvida no acidente, identificado como Joaquim Alves de Araújo, de 25 anos. Ele prestou depoimento e mudou a versão inicial do atropelamento, afirmando não existir nenhum carro preto envolvido no acidente.
Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento do acidente. Logo após atingir pai e filha, a moto cai e desliza pelo asfalto. A menina e o pai foram socorridos por uma ambulância do Samu. A criança teve várias fraturas, passou por uma cirurgia e chegou a ficar em coma induzido. Ela foi transferida para o Centro Pediátrico da Lagoa.
A mãe acompanha a filha na clínica. Nesta segunda-feira, Rosane Thomé divulgou uma nota por uma rede social, onde diz que a filha está reagindo bem, já está fora de perigo e deve se recuperar a médio prazo.
Segundo os investigadores, o motociclista Joaquim de Araújo vai responder por lesão corporal culposa. Ele é reincidente, porque em 2002 já tinha atropelado outra pessoa na Barra da Tijuca. A pena é de 6 meses a 2 anos de prisão.

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