Divulgação/Carlos Grevi
Qualquer informação pode ser repassada através do Disque Denúncia 2724-1580
A Polícia Civil da 134ª Delegacia de Legal ainda está tentando localizar a cuidadora de idosos Kati Giane Rodrigues Simão, mais conhecida como Gigi. Ela está foragida desde o dia 26 de junho deste ano, quando foi denunciada por maus tratos contra a idosa Maria Rangel, de 86 anos. Qualquer informação que leve ao paradeiro da suspeita pode ser denunciada através do Disque Denúncia (22) 2724-1580.
De acordo com o delegado adjunto da 134ª DP, Paulo Pires, a suspeita que é natural da cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul, foi vista na última sexta-feira na rodoviária Roberto da Silveira, no Centro de Campos, o que leva a polícia acreditar que ainda esteja em Campos.
“Durante depoimentos recebemos vários relatos, inclusive de locais onde trabalhou anteriormente, de que a suspeita tem instabilidade emocional, psicológica, problema de bipolaridade onde há momentos que está chorando e de repente ela tá rindo, como se nada tivesse acontecido, chegando até a desmaiar”, declarou o delegado, acrescentado que desde que familiares descobriram os maus tratos, a suspeita desapareceu, inclusive jogou os móveis na rua e entregou as chaves da casa onde morava de aluguel ao proprietário.
Ainda Segundo Pires, há relatos que apontam histórico de violência Kati Giane, sendo um no Rio Grande do Sul e outro contra o próprio marido. “Além disso, uma pessoa que a contratou como diarista nos relatou que teve um desentendimento e a despediu, tendo ela feito um bolo e insistido para que a ex-patroa comesse. Como a patroa recusou, temendo envenenamento, ela conseguiu burlar a portaria, entrar no apartamento e deixar o bolo sobre a mesa”, contou Pires, acrescentando que a suspeita também teria ameaçado envenenar um vizinho após uma discussão. Na época o bolo não foi periciado.
Familiares da vítima contaram que Kati Giane estava como cuidadora de Maria Rangel esporadicamente e nos finais de semana. Na última segunda-feira (24/06) a idosa foi encontrada em casa na localidade de Santa Cruz, por uma filha, com o rosto e a cabeça queimados. Ao ser questionada, a suspeita disse que ela teria se queimado no chuveiro, e posteriormente entrado em contradição dizendo que estava com uma xícara com água quente e, por acidente, teria caído na idosa.
Maria Rangel permanece internada no Hospital Ferreira Machado (HFM) em estado de saúde grave na Unidade de Pacientes Intensivos (UPG). Ela respira com a ajuda de aparelhos. O filho dela, Pedro Carlos Rodrigues, disse que há seis anos a mãe estava na cadeira de rodas.
“Ela tinha uma cuidadora que estava com ela há cinco anos, esta outra mulher que suspeitamos que tenha jogado a água quente cuidava dela esporadicamente quando um filho não podia ficar com mamãe. Então pagava ela para ficar durante o final de semana”, declarou.
Familiares da vítima acreditam que a suspeita tenha fugido para o Rio Grande do Sul, já que teria dito para alguns vizinhos que voltaria para sua cidade de origem.
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