segunda-feira, 19 de março de 2018

Morte de taxista na Pecuária: protesto e pedido de celeridade em investigação

O protesto pelo assassinato do taxista Bruno Rangel, 30 anos, foi expressado nesta segunda-feira (19) pelos seus colegas de profissão, através de uma carreata pelas principais ruas de Campos. O taxista foi morto na madrugada desta domingo (18), na avenida Presidente Vargas, no bairro da Pecuária, em frente ao Parque de Exposições onde estava acontecendo um evento.


Com a carreta, além do protesto pela morte, os taxistas também pediam celeridade nas investigações policiais. A carreata teve início na Avenida XV de Novembro, próximo a Praça Quatro Jornadas. Depois seguiram pela Rua Barão de Cotegipe, Rua João Pessoa, Rua Lacerda Sobrinho, retornaram pela Praça São Salvador, Avenida Alberto Torres e Rua Barão de Miracema, até à 134ª Delegacia Legal (DL/Centro). Depois, os táxis foram até o Instituto Médico Legal (IML) e transitaram pelas ruas da cidade em forma de cortejo para velório e sepultamento no Campo da Paz.

Os colegas afirmaram que o protesto foi a forma que os amigos encontraram em homenagear Bruno. E, ainda, que era uma pessoa amiga, camarada, bastante conhecido. "Quem tirou a vida dele tem que pagar por este crime”, comentaram os amigos de profissão.

O CASO

O taxista Bruno Rangel, de 30 anos, morreu no final da tarde deste domingo(18), no Hospital Ferreira Machado(HFM). Ele foi baleado no final desta madrugada, por volta das 5h, ao sair do show funk Baile do Ritter, que ocorreu no Parque de Exposição na Pecuária. Houve pânico e correria.

Segundo a polícia, o taxista teria tentando apartar uma briga ainda no interior do Parque de Exposições, tendo seus amigos se envolvido na confusão. Ao sair do local, em frente a Fundação Rural, foi baleado na barriga sendo socorrido por populares. O autor dos disparos seria um homem de cor parda, estatura alta e magro, que desembarcou de um veículo Gol, de cor preta, fez os disparos e em seguida fugiu.

Segundo familiares, Bruno era morador do Parque Santa Helena e não tinha hábito de se envolver em confusões e não possuía passagem.

Nenhum suspeito foi identificado ou localizado.

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