domingo, 22 de março de 2015

Jovens são presos por atirarem em pessoas com arma de pressão, no ES


Formados em direito, rapazes agiam em Camburi e em Jardim da Penha.
Eles foram detidos por agentes da Guarda Municipal, após denúncia.

Do G1 ES, com informações da TV Gazeta *
Dois advogados, de 24 e 25 anos, foram presos neste sábado (21), em Vitória, suspeitos de atirarem em pessoas na orla de Camburi com uma espingarda de chumbinho, segundo a Guarda Municipal, responsável pela detenção. Os agentes chegaram até os jovens através de denúncia. Os dois foram levados para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) da capital.
Segundo a Guarda, os advogados ficavam em um carro preto atirando em pessoas que passassem distraídas pela orla. Vítimas contaram que a situação já vinha ocorrendo no local há duas semanas. Após receberem uma denúncia, os guardas prenderam a dupla próximo a uma escola, no bairro Jardim da Penha, em Vitória. A arma também foi apreendida
Jogador foi atingido por tiro de chumbinho (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Jogador foi atingido por tiro de chumbinho
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Uma das vítimas foi o jogador de futebol americano Thales Jesuíno. Ele ficou com uma marca no corpo. "Eu estava falando ao telefone e senti algo queimando na minha barriga. Fui passar a mão e meus dedos ficaram sujos de sangue. Vi um carro preto passando perto, modelo Peugeot, e percebi um cara virando para dentro e a ponta da arma também. Não pensei duas vezes e liguei para a polícia", disse.
O guarda Lins, que participou da detenção, contou que o fato de os dois serem formados em direito chamou a atenção. "Eles aproveitavam que ficavam escondidos no veículo para darem tiros nos pedestres. Quando foram detidos, eles não explicaram a motivação desse ato, se limitaram a ficar em silêncio. É difícil ver pessoas com formações ditas como cultas fazerem uma coisa dessas", falou.
Lins também explicou que ainda não dá para mensurar o número de vítimas que eles fizeram, pois apesar de várias pessoas terem denunciado a ação ao Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), nem todas fizeram isso. "Estamos fazendo um levantamento junto a Polícia Civil, mas sabemos que eles atingiam até mesmo crianças. Não tinha um alvo específico", disse.
* Com colaboração de Fábio Linhares, da TV Gazeta

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