Segundo paciente, homem tentou invadir consultório e virou uma maca.
Caso aconteceu na tarde deste domingo (8), no Cias Unimed.
Irritado com a demora, um homem que aguardava atendimento para a filha tentou invadir um consultório e virou a maca de um hospital particular de Vitória, Espírito Santo, na tarde deste domingo (8), segundo uma mulher que também esperava atendimento para o filho. Ele precisou ser contido por seguranças do local. A Unimed foi procuradaG1 mas até as 18h não havia respondido.
A confusão começou porque um paciente teria sido atendido na frente de outros pais que aguardavam atendimento para as crianças há mais tempo.
Segundo a microempresária Alexandra Góes Cazotti, ela chegou ao pronto-socorro pediátrico com o filho de 2 anos por volta das 14h10. Ela contou que depois de aproximadamente uma hora de espera, um pai chegou com uma criança, que foi classificada no mesmo gau de prioridade que o filho dela, e foi atendida antes.
Segundo a microempresária Alexandra Góes Cazotti, ela chegou ao pronto-socorro pediátrico com o filho de 2 anos por volta das 14h10. Ela contou que depois de aproximadamente uma hora de espera, um pai chegou com uma criança, que foi classificada no mesmo gau de prioridade que o filho dela, e foi atendida antes.
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“Quando vi aquilo eu perdi a classe mesmo. Comecei a gritar, pedir explicação, porque meu filho estava lá com febre de quase 40 graus no meu colo e outra pessoa passou na frente, sendo que a pulseira de classificação era a mesma”, disse.
Segundo ela, nesse momento, um outro pai que aguardava há mais tempo também perdeu a paciência e começou a questionar a demora.
“Esse outro pai já estava lá bem antes de mim. Ele começou a reclamar também e a menina dele começou a ter convulsão. Ele pedia pra ela ser atendida, falava ‘minha filha está morrendo’ e aí disseram que a médica estava ocupada. O segurança se distraiu e ele invadiu o corredor que dá acesso aos consultórios, entrou virando maca, passando por cima de tudo”, contou Alexandra.
Segundo ela, seguranças precisaram conter o homem. Ainda de acordo com Alexandra, outros pacientes apoiaram a atitude do pai que tentou invadir o consultório. “Outros pais começaram a apoiar, falando que tinha que fazer aquilo mesmo. Ele era um pai que estava nervoso, assim como eu. A gente paga caro de plano de saúde, e aí fazer covardia com pai que está nervoso não dá pra aceitar”, disse Alexandra.
Até as 17h20, o filho de Alexandra ainda continuava esperando atendimento. A Unimed foi procurado por telefone e por e-mail, mas até as 18h não havia respondido.
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