quinta-feira, 5 de março de 2015

Dono de escola é suspeito de abusar sexualmente de alunas no ES


Três meninas, entre 11 e 13 anos, teriam sido abusadas, diz polícia.
Preso, ele negou os crimes e disse é imaginação das menores.

Do G1 ES, com informações de A Gazeta
O dono de uma escola infantil, de 48 anos, foi preso nesta quarta-feira (4) suspeito de ter abusado sexualmente de três meninas com idades entre 11 e 13 anos, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. De acordo com a Polícia Civil, os casos foram descobertos a partir de uma denúncia em 2014. O nome do suspeito não será divulgado para preservar a identidade das vítimas.
Elas eram forçadas a fazer sexo oral nele, disse a delegada Edilma Oliveira, espírito santo (Foto: Beatriz Caliman/ A Gazeta)'Elas eram forçadas a fazer sexo oral nele', disse a
delegada Edilma (Foto: Beatriz Caliman/ A Gazeta)
De acordo com a responsável pela Delegacia da Mulher no município, Edilma Oliveira, uma menor de 11 anos revelou que foi abusada pelo empresário. Além dela, uma menina de 12 e outra de 13, também confessaram que foram molestadas, mas que não houve ato sexual. “Além de passar a mão nos seios e órgãos genitais das menores, elas eram forçadas a fazer sexo oral nele”, disse a delegada.
Os abusos aconteciam na escola e nos encontros de uma igreja evangélica, segundo depoimento das menores na delegacia. De acordo com a delegada, elas recebiam ameaças, caso contassem o que acontecia aos pais. “Em um dos casos, uma menor recebia telefonemas do acusado querendo marcar encontros”, afirmou Edilma Oliveira.
Após a Justiça conceder mandado de prisão contra o empresário, ele foi intimado a comparecer na delegacia. Em depoimento, acompanhado por seu advogado, ele negou os crimes e afirmou que tudo era imaginação das menores.
As meninas passaram por exame de conjunção carnal. O suspeito foi preso por estupro de vulnerável e encaminhado para a penitenciária de Xuri, em Vila Velha, na Grande Vitória.
De acordo com Edilma Oliveira, a delegacia registrou 42 casos de abusos, entre 2013 e os dois primeiros meses do ano, a maioria envolvendo menores.
* Com colaboração de Beatriz Caliman, do Jornal A Gazeta.

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