quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Estudante de 16 anos é vítima de bala perdida em escola de Vila Velha, ES

Escola onde o estudante foi baleado no Ibes, em Vila Velha (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Um estudante de 16 anos foi atingido de raspão por uma bala perdida na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Florentino Avidos, no Ibes, em Vila Velha, na noite desta quarta-feira (16).
Aos policiais, um professor de 29 anos contou que estava saindo da escola, quando foi abordado por um criminoso armado anunciando o assalto. O professor entregou o celular e, em seguida, correu para a escola. O criminoso atirou na direção do professor, mas atingiu o estudante.
A vítima baleada foi socorrida pelos policiais e levada para o Hospital Antônio Bezerra de Farias, em Vila Velha. Ele recebeu os primeiros socorros e foi encaminhado para o Hospital São Lucas, em Vitória. O adolescente já recebeu alta. Os investigadores da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) foram até o hospital e coletaram o depoimento das vítimas. Segundo o boletim de ocorrência, o crime foi gravado pelas câmeras de segurança da escola.
A Polícia Civil informou que o suspeito fugiu e o caso segue sob investigação. "Outras informações não serão passadas para não atrapalhar a apuração do fato", disse em nota.

Secretaria de Educação

A Secretaria de Educação do Espírito Santo (Sedu) foi procurada pelo G1, e disse que o estudante passa bem e já está em casa. As imagens da câmeras de videomonitoramento da escola foram cedidas para a polícia para ajudar na investigação. As aulas estão funcionando normalmente. A Sedu explicou que todas as escolas estaduais têm reforço na segurança e que a "Patrulha Escolar" foi ampliada e renovada para reforçar o atendimento.
"Os profissionais que atuam na Patrulha Escolar são policiais militares que orientam os procedimentos a serem adotados em relação aos casos de ocorrências relacionados à violência, fluxo de atendimento para acompanhamento dos casos de ato infracional e orientações gerais", afirmou em nota.
Ainda segundo a Sedu, de 2010 a 2016, foram realizados 29.305 atendimentos preventivos e 811 atendimentos repressivos. E somente em 2016, foram feitos 5.522 atendimentos preventivos e 112 repressivos.

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