quinta-feira, 31 de agosto de 2017

TRE/Inelegíveis: Carla, Neco e Rosa


31/08/2017 15h00 Foto: Divulgação
A Operação Machadada, deflagrada pela Polícia Federal em outubro de 2012, quando o grupo político, comandado pela então prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PP), foi acusado de irregularidades, teve desdobramento nesta quarta-feira (30). O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgou, em segunda instância, a acusação de abuso de poder e cooptação ilícita de nomes da oposição, com oferecimento de vantagens financeiras e cargos sobre a prefeita Carla Machado, o vice Alexandre Rosa (PRB) e o ex-prefeito José Amaro Martins de Souza, o Neco (PMDB), além do vereador licenciado e atual secretário de Meio Ambiente do município, Alex Firme (PP).
Por unanimidade a corte seguiu o voto do relator Fernando Cerqueira Chagas e manteve a decisão de inelegibilidade, cabendo recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A decisão, caso seja mantida em instância superior, impede que os quatro concorram nas eleições de 2018 e 2020, mas não alteram o pleito de 2016, já que as candidaturas foram registradas antes da denúncia.
OPERAÇÂO MACHADADA –
A Operação foi deflagrada pela Polícia Federal em outubro de 2012, quando o grupo político, comandado pela então prefeita Carla Machado, foi acusado de irregularidades que poderiam interferir no pleito. A atual prefeita e seu vice chegaram a ser presos, após sair de um comício. Na delegacia da PF, em Campos, os dois foram liberados na manhã do dia seguinte, após pagamento de fiança. A denúncia que deu origem à operação foi impetrada pelo Partido da República (PR), a coligação “São João da Barra vai mudar para melhor” e o então candidato a prefeito, Betinho Dauaire (PR).

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