01/08/2017 14h51 Foto: Divulgação
De acordo com a denúncia do relatório da Comissão Processante, Jorge Miranda obteve empréstimo de R$ 14 milhões junto ao instituto de previdência dos servidores do município, o MesquitaPrev. Os vereadores que fazem parte da comissão alegam que ele não teve a autorização da Câmara, o que é previsto em lei.
A leitura e votação foi marcada por muita gritaria dentro da Câmara dos Vereadores entre partidários de Jorge Miranda e de quem defendia o afastamento do prefeito.
Em nota, o prefeito Jorge Miranda disse que não houve empréstimo e sim uma transferência, acordada através de um termo de ajustamento de conduta entre Ministério Público, Defensoria Pública e município. Ele disse que recorrerá da decisão da Câmara Municipal.
“Nesse acordo judicial, o Sindicato Estadual dos Professores do Rio de Janeiro (Sepe) e a Defensoria Pública eram autores, o Ministério Público opinou favorável e o juiz competente homologou. Portanto, não havia qualquer obrigação legal de submissão à Câmara. Essa espécie de transferência de recursos não caracteriza operação de crédito, logo, não necessita de autorização do Legislativo, como já ocorreu em outros casos pelo Supremo Tribunal Federal”, disse.
O prefeito declarou estar com a consciência tranquila. “Tudo às claras, de acordo com a Lei e com transparência, com a finalidade de preservar a dignidade dos servidores públicos efetivos”, encerrou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário