sábado, 17 de outubro de 2015

Preso homem acusado de abordar menina em saída de escola e estuprar


  
Técnico em informática, casado, com um filho de 10 anos e acima de qualquer suspeita. Este é o perfil de Rodrigo Leal Azevedo, de 36 anos, preso na última quarta-feira (14/10) e apresentado na manhã desta sexta-feira (16/10),  por um estupro cometido contra uma menina de 12 anos em abril deste ano, em Campos. O acusado ficou na delegacia, à disposição da Justiça, até a liberação do mandado de prisão.
Rodrigo teve o retrato falado, feito com ajuda da vítima, divulgado no mês de abril pela Polícia Civil, depois que a família da menina esteve na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) e registrou  uma ocorrência de estupro. Mesmo depois da divulgação do retrato falado, o homem não se intimidou e continuou abordando vítimas em saidas de escolas. A última foi uma menina de 13 anos, que mesmo não tendo sido abusada, foi abordada pelo homem por três vezes.
Segundo informações da Polícia Civil, a menina, nas duas primeiras vezes em que foi abordada, nas proximidades de uma escola particular na área central da cidade, contou o caso aos pais que a orientaram a anotar a placa do carro. Na última vez em que a vítima foi abordada, Rodrigo estava nu e se masturbando, assim como fez com a primeira vítima, chamou a menina para pedir uma informação. 
Esse foi o passo fundamental para que a Polícia chegasse ao suspeito. Confrontando as informações passadas pela menina, com as cartacterísticas já registradas do suspeito e do carro usado por ele, os agentes consultaram a placa e verificaram que se tratava de um Focus prata, o que levantou a hipótese de ser o mesmo homem do primeiro caso.
Em posse de dados do proprietário do veículo, os policiais foram até o local de trabalho dele em Guarus e o detiveram. No momento da prisão, o acusado estava sem o veículo, que foi localizado estacionado na Rua Major Corrêa, no Joquey, próximo à casa da sogra dele.
Ainda de acordo com agentes da Polícia Civil, na abordagem da menina de 12 anos, em abril, Rodrigo estaria armado, o que não aconteceu no caso mais recente. Segundo os agentes, outra menina da mesma faixa etária, que seria amiga da segunda vítima também chegou a ser abordada anteriormente, mas fugiu.
A Polícia Civil solicitou a divulgação da imagem do suspeito para que outras vítimas que o reconheçam busquem a Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), para prestarem depoimento. Os agentes ressaltaram também a importância do registro de ocorrência. Segundo eles, muitas vítimas, por vergonha ou até mesmo pela não consumação do crime, optam por não registrarem ocorrência, mas situações como essa pode levar a polícia a autores de outros casos.
RELEMBRE O PRIMEIRO CASO
No dia 14 de abril deste ano, uma menina de 12 anos, que estava indo para a escola, foi abordada por um homem que fingiu pedir informações e, sob ameaça com uma arma, foi forçada a entrar em um carro, nas proximidades do Colégio Estadual Thieres Cardoso, no Parque Tarcísio Miranda, e levada para a Avenida Presidente Kennedy, no Jockey, onde foi estuprada. 
Após o registro de ocorrência, os Policiais Civis da DEAM refizeram o percurso com a vítima, rastreado todas as câmeras de segurança até o ponto onde o crime foi consumado. Através de imagens de uma residência, próximo ao local onde a menina foi abordada, os policiais puderam identificar o modelo do carro, um Focus, prata.
“Por volta das 06h53, a menina saia de casa e seguia em direção ao ponto de ônibus para chegar até a escola. Na mesma rua, a menina foi abordada pelo homem que estava do lado de fora do veículo e a pediu uma informação para encontrar uma determinada rua. Depois de pedir a informação, o homem teria perguntado se a vítima poderia entrar no veículo para levá-lo até a rua, momento este que a menina se recusou a entrar e o suspeito a colocou a força no interior do carro”, explicou a Polícia Civil.
Depois do crime, o suspeito teria abandonado a vítima próximo à rua onde foi feita a abordagem.
A Polícia Civil disse ainda que a ocorrência do abuso sexual foi registrada no mesmo dia do crime. A menina depois de alguns dias voltou à delegacia acompanhada dos responsáveis, verificou algumas fotos para possível reconhecimento e, posteriormente, deu detalhes do acusado, para que fosse feito o retrato falado.Fonte Ururau 

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