Eduardo Dias era ex-genro do Batman, miliciano n°1 do Rio que está preso.
Execução pode ter ligação com milícia, jogo do bicho e até ciúmes.
A Divisão de Homicídios ainda investiga a morte do policial militar Eduardo Conceição Dias, o Eduardinho, numa apuração considerada "longa". Quando o corpo do cabo foi encontrado na Praia da Reserva, Zona Oeste do Rio, na quinta feira (20), foram apreendidos — além de um carro de luxo, uma BMW avaliada em R$ 75 mil — um colete à prova de balas e uma escopeta. A arma não pertence à corporação, mas só terá a procedência conhecida após passar por perícia.
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O PM era ex-genro de Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, chefe da maior milícia do Rio, que está preso. O símbolo do super-herói aparece em várias imagens nas redes sociais da vítima. A DH acredita que Eduardinho possa ter sido assassinado por uma liderança dissidente da milícia. Um homem conhecido como Carlinhos teria dominado a área em Campo Grande após a prisão de Ricardo e mandado executar pessoas ligadas a ele. Mas esta não é a única linha de investigação.
Suposta agressão
A Divisão de Homicídios desconfia também que Eduardinho tenha agredido a filha de Batman e que, por isso, teria sido punido pelo poder paralelo com a própria vida. O envolvimento amoroso, tampouco, é o único polêmico do PM.
A Divisão de Homicídios desconfia também que Eduardinho tenha agredido a filha de Batman e que, por isso, teria sido punido pelo poder paralelo com a própria vida. O envolvimento amoroso, tampouco, é o único polêmico do PM.
Uma outra hipótese dá conta de que sua morte tenha sido encomendada após um caso com a ex-mulher do ex-bombeiro militar e ex-vereador Cristiano Girão, que está preso por chefiar a milícia na Gardênia Azul, na Zona Oeste. Samantha Miranda teve um relacionamento de seis meses com Eduardo e chegou a prestar queixa na 16ª DP (Barra da Tijuca), em fevereiro deste ano, acusando o PM de lesão corporal em decorrência de violência doméstica.
Está sendo investigado ainda um possível envolvimento com contraventores, para quem Eduardinho trabalharia de segurança, ou uma tentativa de estabelecer uma milícia na Gardênia Azul, comunidade da Zona Oeste da cidade.
O PM exibia fotos adornado de ouro, com famosos e um carro de luxo na internet. "Era um fanfarrão", diz um dos policiais que teve informações do caso e prefere não se identificar, repetindo um termo que ficou famoso no filme "Tropa de Elite 2".
Justamente por conta desta impressão as investigações preferem não se adiantar e cravar que Eduardo Conceição Dias participava do grupo paramilitar da Zona Oeste.
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