Imagens são de câmeras instaladas no bairro Jardim Carapina, na Serra.
Crime aconteceu na noite deste domingo (30).
Câmeras de videomonitoramento instaladas no bairro Jardim Carapina, na Serra, município da Grande Vitória, mostram o momento em que criminosos matam o soldado da Polícia Militar Ítalo Bruno Pereira Rocha, de 25 anos. É possível ver um grande grupo de pessoas cercando o corpo do militar, que é atingido por pedradas e por tiros. As imagens são fortes.
O soldado foi executado a tiros e pedradas na noite deste domingo (30). Outro PM, que estava com Ítalo, foi baleado no braço e está internado no Hospital Jayme dos Santos Neves.
Os dois não estavam no local à trabalho, segundo a polícia, que acredita que os militares tenham sido reconhecidos por criminosos em um baile funk realizado próximo ao campo de futebol do bairro.
O caso está sob investigação. Uma das hipóteses é de que os rapazes tenham ido ao local para encontrar duas jovens. Três suspeitos de participação no crime foram presos e encaminhados à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Uma moradora do bairro, que preferiu não se identificar, disse que viu pela janela quando vários homens correram atrás de Ítalo.
"Não vi a cara de ninguém, mas vi que jogaram pedras e outras coisas nele. Era um grupo grande, uns oito ou dez homens. Saí da janela porque tenho problema de pressão e fiquei muito assustada. Depois, ouvi tiros. Foi uma cena muito violenta, uma verdadeira selvageria", relatou.
"Não vi a cara de ninguém, mas vi que jogaram pedras e outras coisas nele. Era um grupo grande, uns oito ou dez homens. Saí da janela porque tenho problema de pressão e fiquei muito assustada. Depois, ouvi tiros. Foi uma cena muito violenta, uma verdadeira selvageria", relatou.
O jovem trabalhava no Grupo de Apoio Operacional (GAO) do 6º Batalhão. O pai do soldado assassinado, Jovelino Pereira, mora no Rio de Janeiro, e veio às pressas aoEspírito Santo quando soube da morte do filho. Jovelino compareceu à DHPP na manhã desta segunda-feira (31), para prestar depoimento.
"A história está muito mal contada. Eu fiquei sabendo que o bairro é perigoso, mas que eu soubesse ele não tinha o hábito de frequentar baile funk. Queremos que investiguem, quero saber o motivo da morte do meu filho", afirmou.
Jovelino contou que o filho morava no bairro Laranjeiras, com o irmão mais novo, e era um jovem calmo e muito brincalhão. O pai disse que chegou a pedir várias vezes para que o filho saísse da polícia, porque tinha medo.
"Ele sempre teve o sonho de trabalhar na polícia, mas eu moro no Rio de Janeiro, sempre vejo notícias ruins. Pedi para ele sair, tentei dar uma ideia para que ele saísse mesmo da polícia, mas a vontade dele era essa".
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