Postagens foram feitas na segunda (24) e na tarde desta quarta-feira (26).
Acusados de mandar matar juiz Alexandre Martins são julgados.
Mesmo com a proibição do uso de aparelho celular dentro do plenário do júri, o advogado Leonardo Gagno, que faz a defesa de Claudio Luiz Andrade Baptista (Calu), tirou fotos e postou no Facebookdurante a sessão de julgamento. As postagens foram feitas na segunda-feira (24) e na tarde desta quarta-feira (26).
O juiz ficou sabendo do fato por meio da reportagem do Gazeta Online. Imediatamente ele, acompanhado de membros da Associação dos Magistrados do Espírito Santo (Amages) e da equipe de segurança do Tribunal de Justiça, analisou as postagens e procurou o advogado.
Marcelo Soares Cunha, que preside o júri, advertiu Leonardo Gagno e determinou que ele retirasse as postagens na frente dele. Cunha ainda o orientou a não fazer mais as publicações.
“O juiz me pediu que não faça mais isso, pois não tinha dado autorização. Eu não me atentei ao fato. Não sou de publicar muito no Facebook. Ele pediu para retirar e eu retirei. Não vou postar mais”, contou Leonardo Gagno.
Rede Social
Ações do advogado revelam que ele estava atento à rede social durante o júri. No meio da tarde desta quarta, três jornalistas da Rede Gazeta enviaram uma solicitação de amizade para ele, que foi prontamente respondida minutos após.
Ações do advogado revelam que ele estava atento à rede social durante o júri. No meio da tarde desta quarta, três jornalistas da Rede Gazeta enviaram uma solicitação de amizade para ele, que foi prontamente respondida minutos após.
Recado
Na segunda-feira, ao abrir a sessão do júri, o juiz Marcelo Soares Cunha, além de pedir orações para a condução do julgamento, disse claramente às pessoas que estavam na plateia que ali "não era lugar para selfie" e proibiu o uso de qualquer aparelho eletrônico.
Na segunda-feira, ao abrir a sessão do júri, o juiz Marcelo Soares Cunha, além de pedir orações para a condução do julgamento, disse claramente às pessoas que estavam na plateia que ali "não era lugar para selfie" e proibiu o uso de qualquer aparelho eletrônico.
Expulsos
No primeiro dia, duas pessoas foram retirados do local, nesta segunda-feira (24), por portarem celular dentro do auditório. Uma advogada não pôde entrar e recorreu à corregedoria. O juiz pediu respeito no tribunal. "Aqui quem manda sou eu. De nenhuma forma eu vou ceder. Respeitem esse tribunal", disse o juiz Marcelo Soares da Cunha, durante o julgamento nesta terça-feira (25).
No primeiro dia, duas pessoas foram retirados do local, nesta segunda-feira (24), por portarem celular dentro do auditório. Uma advogada não pôde entrar e recorreu à corregedoria. O juiz pediu respeito no tribunal. "Aqui quem manda sou eu. De nenhuma forma eu vou ceder. Respeitem esse tribunal", disse o juiz Marcelo Soares da Cunha, durante o julgamento nesta terça-feira (25).
Julgamento
Após 12 anos da morte do juiz Alexandre Martins, foi iniciado nesta segunda-feira (24), o julgamento de dois dos três acusados de mandar matar o magistrado, em 2003. O coronel da reserva da Polícia Militar, Walter Gomes Ferreira, e o ex-policial civil e empresário, Cláudio Luiz Andrade Baptista, o Calú, sentaram no banco dos réus, no Cineteatro da Universidade de Vila Velha. Outro acusado, o juiz Antônio Leopoldo não tem julgamento previsto.
Após 12 anos da morte do juiz Alexandre Martins, foi iniciado nesta segunda-feira (24), o julgamento de dois dos três acusados de mandar matar o magistrado, em 2003. O coronel da reserva da Polícia Militar, Walter Gomes Ferreira, e o ex-policial civil e empresário, Cláudio Luiz Andrade Baptista, o Calú, sentaram no banco dos réus, no Cineteatro da Universidade de Vila Velha. Outro acusado, o juiz Antônio Leopoldo não tem julgamento previsto.
* Com informações de Letícia Cardoso, do Gazeta Online.
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