Previsão é de que Ademilton Burini seja enterrado ainda nesta quinta (27).
Família da outra vítima, Rubens Santos, aguarda liberação do IML.
Ademilton Florêncio Burini, um dos mortos na explosão da tubulação de uma caldeira, no Complexo de Tubarão, está sendo velado em uma igreja, no bairro Vista da Serra I, na Serra, Grande Vitória, na manhã desta quinta-feira (27). Ele será enterrado durante a tarde, segundo familiares. A morte do profissional que atuava na manutenção da tubulação de óleo do tanque ocorreu no dia do aniversário do próprio pai.
O acidente que levou à morte dois trabalhadores terceirizados da Petrobrás Distribuidora aconteceu por volta das 10h de quarta-feira (26). Eles eram prestadores de serviço da empresa JB Produtos Industriais. A fumaça negra e densa que saiu da região do Porto de Tubarão foi registrada por muitas pessoas nesta manhã.
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“É muita dor para uma pessoa suportar. Estamos todos sem chão”, disse o sogro de Ademilton, Sueli Barbosa Fernandes, de 62, enquanto segurava a filha, viúva da vítima, nos braços.
Segundo Barbosa, o impacto foi ainda maior para o pai de Ademilton, que perdeu o filho no dia em que completou 66 anos de idade. “No dia do aniversário ele recebeu a pior notícia da vida. Ficou em estado de choque”, completou.
O montador era morador da Serra e deixou dois filhos, de 12 e 14 anos. O enterro dele está marcado para acontecer no cemitério São Domingos, às 15h30.
Outra vítima
A família de Rubens Pereira Santos, de 43 anos, ainda aguarda a liberação do corpo, para que a liberação seja feita no Departamento Médico Legal (DML). Segundo parentes, caso seja necessário o exame de DNA, a espera pode chegar a 30 dias, já que o corpo foi carbonizado durante a explosão.
A família de Rubens Pereira Santos, de 43 anos, ainda aguarda a liberação do corpo, para que a liberação seja feita no Departamento Médico Legal (DML). Segundo parentes, caso seja necessário o exame de DNA, a espera pode chegar a 30 dias, já que o corpo foi carbonizado durante a explosão.
Os familiares do soldador Rubens ficaram sabendo do acidente no Complexo de Tubarão logo cedo, por meio da televisão. Entretanto, só ficaram sabendo da morte do ente por volta das 14h, quando receberam telefonemas de amigos da empresa onde ele trabalhava. De acordo com a parente próxima, Arlete Ramos, 44, os peritos do DML vão tentar, nesta quinta-feira (27), realizar a identificação por meio das digitais da vítima. “Se isso não for possível, o corpo só será liberado em 15 dias, por meio de um exame de DNA. O corpo está todo queimado, irreconhecível”, afirmou.
Investigação
A Petrobras Distribuidora informou que criou uma comissão para investigar as causas da explosão. A ocorrência foi controlada pelas equipes de emergência e Corpo de Bombeiros, não houve vazamento e não houve risco para a população. A BR esclareceu que o acidente não ocorreu na caldeira, que estava fora de operação. Em nota, a empresa lamentou o ocorrido e disse que está prestando apoio às vítimas e às famílias.
A Petrobras Distribuidora informou que criou uma comissão para investigar as causas da explosão. A ocorrência foi controlada pelas equipes de emergência e Corpo de Bombeiros, não houve vazamento e não houve risco para a população. A BR esclareceu que o acidente não ocorreu na caldeira, que estava fora de operação. Em nota, a empresa lamentou o ocorrido e disse que está prestando apoio às vítimas e às famílias.
A polícia e o Ministério Público do Trabalho também estão investigando as causas da explosão.
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