terça-feira, 25 de agosto de 2015

Grupo que fuzilou carro em São Gonçalo estaria em fuga, diz DH


Segundo polícia, criminosos teriam trocado tiros com policiais militares.
Mulher que estava no carro morreu e marido ferido foi hospitalizado.

Do G1 Rio
A Divisão de Homicídios (DH) já sabe que os criminosos que atiraram contra o carro onde estava o casal Eliana Guerreiro Mascarenhas e Roberto dos Santos Melandre, no bairro Amendoeira, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, haviam trocado tiros antes com policiais militares do batalhão de São Gonçalo e estariam em fuga. Eliana morreu no local e foi enterrada no Cemitério Parque da Paz, em São Gonçalo. Seu marido, ferido, está internado no Hospital Alberto Torres.
Conforme informou o RJTV, os investigadores trabalham com a hipótese de que os criminosos queriam roubar o carro do casal. Mas Roberto teria acelerado e o grupo atirou.
A Polícia Civil informou ainda que o carro fuzilado na madrugada desta terça-feira (25) pode ter sido atingido por disparos foram feitos de dois tipos de fuzil. De acordo com os investigadores, eles cruzaram com um grupo de criminosos em três carros e duas motos. 
Segundo a família, os suspeitos não roubaram nenhum pertence do casal. Familiares do casal disseram que os dois tinham acabado de sair de casa para buscar um parente em um posto de gasolina e retornariam em seguida para casa.
"A linha principal de investigação é latrocínio", disse o delegado Alan Duarte.
Roberto dos Santos Melandre, de 56 anos, dirigia o carro e sua mulher Eliana Guerreiro Mascarenhas, de 60 anos, representante comercial, estava no banco do carona.
Família queria deixar o Rio de Janeiro 
Segundo o filho das vítimas, Marcelo Mascarenhas, a família já estava pensando em deixar o Rio de Janeiro por causa da violência.
“Já estávamos conversando a respeito e estávamos tomando algumas decisões para poder sair, porque não está dando para sobreviver no Rio. E aqui em São Gonçalo, Niterói, Itaboraí, Baixada Fluminense está abandonado. Hoje a gente está entre duas áreas perigosas. É briga constante e a gente fica no meio, fogo cruzado”, afirmou Marcelo.

A Polícia Militar disse que o bairro é perigoso e fica entre duas comunidades envolvidas com tráfico de drogas. A Polícia Civil está investigando o caso, já ouviu testemunhas e não descarta a hipótese de execução. Eles ainda vão analisar as imagens do posto de gasolina que fica em frente ao local onde o crime aconteceu.
De acordo com a PM, a Rua Felipe Mascarenhas, onde o crime aconteceu, fica entre duas comunidades dominadas por traficantes, a Favela da Alma e a Favela do Miriambi.

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