A situação dos músicos de São João da Barra, Norte Fluminense, parace estar longe de ter um desfecho. Nesta quinta-feira (28/04), os profissionais, que não receberam o pagamento dos shows realizados no carnaval sanjoanense 2016, voltaram a se manifestar para cobrar do prefeito José Amaro de Souza, o Neco, um posicionamento quanto o dinheiro não pago. Pelo menos 60 músicos, munidos de caixas de som e um trio elétrico, realizaram um protesto em frente à Prefeitura Municipal.
No meio da manifestação, que começou por volta das 14h, o ex-vereador, Zezinho Camarão, teria agredido um dos músicos com um soco no rosto. O clima ficou tenso e a Polícia Militar precisou intervir. Camarão também teria desacato um PM, que o deteve em flagrante pelos dois delitos.
Camarão e a vítima da suposta agressão foram conduzidos a 145ª Delegacia Legal, em SJB, para registro da ocorrência.
O vocalista da Banda TB6, João Ferreira, falou que após a chegada de Neco à Prefeitura, os manifestantes tentaram um diálogo com ele, mas sem sucesso. A partir desse momento, foi solicitado, por agentes da Guarda Civil Municipal (GCM), que os músicos desligassem o trio elétrico, o que foi de imediato atendido.
Mais uma vez os protestantes tentaram conversar com o prefeito, mas o mesmo os teria ignorado. Diante da recusa de Neco em vir atender os músicos, eles decidiram entrar na Prefeitura, foi onde a confusão começou.
“Ele (Neco) chegou de carro, passou pela gente e nem para nossa cara olhou. Nós entramos na Prefeitura e, logo depois, Camarão deu um soco no rosto do nosso colega. Fechou o tempo e se a polícia não interviesse a coisa ia ficar pior”, esclareceu João informando que nesta terça-feira (26/04) os profissionais protestaram em frente à casa do prefeito.
Essa não foi à primeira vez em que o ex-vereador teria se metido em confusão. Em junho de 2011, durante uma sessão na Casa de Leis, Camarão – à época coligado ao PPS –, se descontrolou e partiu para cima do seu ex-aliado político, Alexandre Rosa, que também pertencia ao mesmo partido, desferindo socos e xingamentos. Por conta das agressões, Rosa precisou ser hospitalizado.
MÚSICOS QUEREM UMA SOLUÇÃO
Segundo João, além das bandas musicais (axé, pagode, samba e pop rock), os conjuntos de fanfarra também se encontram na mesma situação, totalizando cerca de 100 músicos sem receber. “Até hoje Neco não veio nos atender e nem fala nada a respeito do nosso dinheiro. Até fizemos uma proposta em reduzir o valor real da dívida se ele pagar a vista, mas não obtivemos resposta”, lamentou o vocalista da TB6.
Segundo João, além das bandas musicais (axé, pagode, samba e pop rock), os conjuntos de fanfarra também se encontram na mesma situação, totalizando cerca de 100 músicos sem receber. “Até hoje Neco não veio nos atender e nem fala nada a respeito do nosso dinheiro. Até fizemos uma proposta em reduzir o valor real da dívida se ele pagar a vista, mas não obtivemos resposta”, lamentou o vocalista da TB6.
Este ano, a programação de verão e carnaval na sede e nas praias de São João da Barra foi exclusivamente composta por shows locais e regionais, devido à queda de arrecadação no município.
O Site Ururau procurou a Prefeitura de SJB para se posicionar sobre o não pagamento aos músicos, mas a assessoria informou que somente nesta sexta-feira (29/04) conseguirá uma resposta junto ao órgão público.
Fonte Ururau
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