O autônomo Darcy Pereira Lima, de 61 anos, morreu afogado no dique do Rio Jucu, no bairro Jardim Botânico, em Vila Velha, Espírito Santo, por volta das 11h30 deste domingo (24).
Familiares disseram que ele foi acompanhar uma amigo na travessia do dique e não aguentou chegar do outro lado da margem. Darcy estava com familiares e amigos, na beira do rio, fazendo um churrasco. Eles chegaram ao local por volta das 10h.
Segundo testemunhas, faltando três metros para chegar ao outro lado do rio, Darcy começou a se debater e afundou. O Corpo de Bombeiros foi chamado e resgatou o corpo. Darcy morava com a mãe, no bairro Castelo Branco, em Cariacica. Não há informações sobre velório e enterro da vítima de afogamento.
O autônomo Adão Salino de Oliveira, de 50 anos, cunhado da vítima, contou que algumas pessoas, inclusive ele, pularam dentro do rio na tentativa de salvar o idoso, mas já era tarde demais. O corpo de Darcy foi resgatado poucas horas depois por homens do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar, acionado por parentes.
“Faltava três metros para ele chegar do outro lado do rio, quando começou a se debater na lama. Ele sabia nadar, mas não teve jeito. Ainda mais que ele já tinha tomado umas três cachaças e cerveja. Cachaça e água não combinam. Não faça isso que você vai morrer”, aconselhou Adão, muito emocionado. Diante da tragédia, a esposa de Adão passou mal e precisou ser levada para o hospital por familiares.
De acordo com a dona de casa Val Canal, de 29 anos, que chegou ao local logo depois do afogamento, Seu Darcy era um homem muito alegre e costumava pescar no rio com frequência. “Ele era muito respeitador, fazia o churrasco dele, assava os peixes na brasa e era muito gentil. Deu uma tristeza muito profunda ver ele de repente morrendo afogado dessa maneira”, lamento.
Val e outros frequentadores afirmaram que o ponto do rio onde ocorreu o afogamento tem um profundidade de cerca de quatro metros. Somando isso à forte correnteza, a vegetação e a lama, o local é um risco contante e os afogamentos são comuns.
Segundo a polícia, testemunhas confirmaram que a vítima sentiu-se desafiada por frequentadores a atravessar o rio. Algumas pessoas já haviam atravessado e do outro lado, incentivavam o idoso a atravessar. Mas a travessia terminou em tragédia.
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