sexta-feira, 29 de abril de 2016

Empresário é preso com 27 documentos falsos em Vila Velha


Gabriela RibetiDa TV Gazeta
O homem tinha 27 documentos falsos (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)O homem tinha 27 documentos falsos (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Um empresário foi preso com 27 documentos falsos na tarde de quinta-feira (29), dentro de casa, em Coqueiral de Itaparica, bairro de Vila Velha, no Espírito Santo.
Valter Freire Muniz Neto tinha quatro nomes diferentes e usava eles para abrir empresas.
Com ele, foram encontradas carteira de identidade, de motorista, de trabalho, CPFs e títulos de eleitor. Ele foi preso depois que a Polícia Civil identificou a presença de quatro identidades com a mesma impressão digital.
Valter foi preso porque a polícia civil identificou a presença de quatro identidades com a mesma impressão digital, a partir dai uma investigação foi aberta. Ele disse que foi ideia foi de um amigo, porque o nome dele estava sujo.
“Não é falsificar, esse é um documento que foi feito, eu abri uma empresa, passei a ter uma documentação, eu pago tudo dentro do banco, faço todas as movimentações, e passei a ter uma linha de credito”, disse Valter.
Com os documentos falsos Valter abriu quatro empresas de distribuição de ferro, comprou oito veículos, abriu contas no banco e teve acesso a talões de cheque e cartões de crédito.
“Só em um banco, o capital de giro dele é de 250 mil, ele tem cheques especiais em todos os bancos e CNH em todos os nomes, e todas elas atualizadas recentemente”, disse o delegado Danilo Bahiense.
O empresário disse que apesar dos documentos falsos, tem tudo legalizado. “Tudo que eu tenho no banco são pagos, os impostos federais são pagos, fundo de garantia dos funcionários, não tenho divida com nada, eu tudo pago”, justificou.
Walter vai responder por falsidade ideológica e uso de documentos falsos.
Falsificações
De acordo com o delegado Bahiense, as falsificações demoram a ser detectadas porque, apesar da polícia ter o registro de todas as impressões, a polícia não tem o programa que possibilita a comparação entre elas.
“São coletadas impressões digitais, mas existe um programa que não temos ainda, que consegue confrontar todas essas digitais no momento que elas estão sendo colhidas e nos não temos esse programa”, explicou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário