quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Quadrilha é presa por falsificar documentos e adulterar veículos no ES

Dezoito pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil, suspeitas de falsificação de documentos, quitação irregular de dívidas com o Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran) e adulteração de veículos, no Espírito Santo. Dos indiciados, duas pessoas estão foragidas.
“Eles realizavam furtos mediante fraude por meio de hackeamento de contas bancárias. Principalmente de pessoas jurídicas de outros estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná. Eles realizavam a subtração de valores dessas contas e usavam esses valores para realizar a quitação de débitos com o Detran”, explicou o delegado Ricardo Monteiro Toledo.
As investigações duraram nove meses. A quadrilha falsificava documentos pessoas e de trânsito, como carteira de motorista, e compra e venda de veículos roubados.  De acordo com as investigações, Alfredo de Souza, Andrea Leone, e Naudianer Vieira eram os chefes da quadrilha. Alfredo dizia ser funcionário do Detran e negociava dívidas de pessoas com o órgão.Documentos adulterados pela quadrilha (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Billy John Brito, Patrick Werneck e Jhonnatan Barbosa receptavam, adulteravam os documentos e depois vendiam os carros roubados.
Seis integrantes do grupo foram presos. Necivaldo Santos de Jesus e Andrea Leone tiveram prisão temporária decretada e fugiram.
A polícia também está a procura de um hacker que trabalhava para a quadrilha. Segundo a polícia, ele e Andreia invadiam as contas de empresas de outros estados.  A qualidade dos documentos feitos pelos criminosos surpreenderam a polícia, mas não há indícios de participação de funcionários do Detran. Dez pessoas que pediram serviços à quadrilha foram indiciadas por receptação.Organograma feito pela polícia sobre organização criminosa no Espírito Santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
“Nós tivemos muita dificuldade, porque a organização criminosa tinha uma complexa divisão de tarefas e atribuições. Eles não usavam a telefonia, só se comunicavam por meio de aplicativos, visando evitar que pudessem ser descobertos”, afirmou o delegado.
A operação continua e a Polícia Civil pede ajuda da população para prender os foragidos. Quem tiver alguma informação deve ligar para o disque denúncia no 181.

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