Ranielli vai responder, segundo o delegado, por homicídio por dolo eventual, que é quando o acusado assume o risco e não se importa com resultado. Se for julgado, o condutor pode ficar preso até 31 anos.
“Está sedimentado que bebida e direção causam mortes e lesões. Isso não é um acidente e sim um crime. São vidas desperdiçadas e pessoas que ficam debilitadas por uma conduta imprudente de alguém que não demonstra zelo pela vida do próximo”, diz o delegado.
Depoimento
Segundo o depoimento de duas amigas, a comemoração do aniversário de Daniely começou em um barzinho, onde começaram a beber. Depois, eles passaram em um posto de gasolina onde também compraram outras cervejas./i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/w/6/IwuhuXSbArLzWzNgWXbw/danielly-5106709.jpg)
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Ao chegar na casa de shows, em um show de pagode, cada um dos quatro amigos compraram um balde com seis garrafas de cerveja 600 ml, além de outras quantidades avulsas.
Em depoimento, Ranielli afirmou que bebeu apenas uma long neck, mas as amigas dizem, em depoimento, que todos beberam a mesma quantidade de cerveja naquele dia.
Ranielli não fez o teste do bafômetro por ter quebrado uma perna e ter sido socorrido, mas o exame cadavérico de Daniely mostrou que ela estava no momento da morte com 13,2 decigramas de álcool por litro no sangue. Para ser considerado crime basta 6 decigramas de álcool por litro no sangue.
Ranielli disse à polícia que conhece os locais do fato. Ele confessou que entrou na contramão, mas não continuou em frente para tentar um retorno. “Assumiu o risco e não se importou com o resultado. Ao perceber não retornou à via ou encostou e tentou um retorno mais fácil”, disse.
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