quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Justiça autoriza que suspeito de matar médica no ES fique em cela separada

Dionathas Alves, suspeito de matar a médica Mile Gottardi (Foto: Divulgação/Polícia Civil-ES)A Justiça acatou o pedido feito pela defesa de Dionathas Alves Vieira, que confessou em depoimento ter atirado na médica Milena Gottardi, e autorizou que ele fique separado dos demais detentos enquanto estiver na Centro de Detenção Provisória de Guarapari. A defesa alegou que o suspeito corria risco de morte caso ficasse com os demais presos.
Atualmente, o suspeito divide cela com Bruno Broetto, cunhado dele e também acusado de envolvimento na morte de Milena.
Na decisão, o juiz Marcos Pereira Sanches, da 1ª Vara Criminal de Vitória, cita a declaração feita por Dionathas, na última segunda-feira (25), onde o suspeito afirma que não sofre ou sofreu ameaças no presídio.
Porém, o magistrado destaca que apesar de não se sentir ameaçado, diante do teor do interrogatório do suspeito e por se tratar de crime de mando, ele determina que a Secretaria de Estado de Justiça adote providências para garantir a integridade física de Dionathas.
O juiz também cita que dentre os outros cinco presos suspeitos de envolvimento no crime, há quem esteja envolvido em outras práticas criminosas, por isso, é necessário que Dionathas fique separado dos demais presos.

Depoimento da ex-mulher

A ex-mulher de Dionathas, Polliana dos Reis Ramalho, prestou depoimento nesta quarta-feira (27). Ela declarou que tem um filho de três anos com o suspeito e que eles estão separados há cerca de seis meses.
Ela contou que no dia do crime, à noite, ela conversou com Dionathas pelo telefone, mas ele não falou sobre o ocorrido. Disse também que no sábado (16), um dia após a morte de Milena, ele esteve na casa dela, na Serra, e os dois seguiram com o filho para o município de Fundão.
Polliana afirmou também que não tinha conhecimento dos crimes que o suspeito praticava, pois ele afirmava que trabalhava como ajudante de pedreiro. A ex-mulher ainda disse no depoimento que teme pela vida dela e do filho, pois, segundo ela, os envolvidos no crime são pessoas consideradas de alta periculosidade.

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