Com um déficit de R$ 19 bilhões nos cofres públicos, R$ 12 bilhões somente no Rioprevidência, o governador Luiz Fernando Pezão disse à GloboNews nesta terça-feira (1º) que “é um grande desafio viver sem o petróleo”. Isso porque o preço do barril caiu de US$ 115 para US$ 30 em pouco mais de um ano, prejudicando especialmente o Riopreviência, que era financiado pelos royalties. Ele disse, porém, que fez o deer de casa, mas foi atrapalhado de novo pela crise econômica do país.
“Fizemos dever de casa desde o governo Sergio Cabral, somos o segundo polo siderúrgico e segundo polo automotivo do país, mas tudo paralisou, 2015 foi o pior ano da indústria automobilística. É uma dificuldade muito grande, encaro como um desafio viver sem o petróleo”, disse.
O governador afirmou que tem que correr atrás de receitas extraordinárias como em 2015, o que não foi suficiente.
“Quando o país decresceu a um PIB negativo de 4,5%, arranjamos receitas em 2015 de R$ 13 bilhões, não é trivial. Nos melhores anos do governo Sergio Cabral, tivemos déficit de R$ 4 bilhões, onde se conseguia financiamento, quando o país crescia a 3,5 % 4%”, explicou.
“Fizemos dever de casa desde o governo Sergio Cabral, somos o segundo polo siderúrgico e segundo polo automotivo do país, mas tudo paralisou, 2015 foi o pior ano da indústria automobilística. É uma dificuldade muito grande, encaro como um desafio viver sem o petróleo”, disse.
O governador afirmou que tem que correr atrás de receitas extraordinárias como em 2015, o que não foi suficiente.
“Quando o país decresceu a um PIB negativo de 4,5%, arranjamos receitas em 2015 de R$ 13 bilhões, não é trivial. Nos melhores anos do governo Sergio Cabral, tivemos déficit de R$ 4 bilhões, onde se conseguia financiamento, quando o país crescia a 3,5 % 4%”, explicou.
Fundos dos poderes
O governo tem ainda a proposta de usar 50% fundo dos poderes para pagamento de servidores e fornecedores, questionada por muitos. Mas Pezão não considera a proposta inconstitucional.
O governo tem ainda a proposta de usar 50% fundo dos poderes para pagamento de servidores e fornecedores, questionada por muitos. Mas Pezão não considera a proposta inconstitucional.
“O que a gente quer colocar no parlamento é que, no momento de dificuldades em que o estado está, os poderes possam usar seus fundos para pagamento seus próprios funcionários. Só no momento de dificuldade. Não é justo que só o tesouro financie isso. Aí a gente tem que cortar na saúde, na educação. Se os fundos têm recursos, o que custa financiar os aposentados deles e parte desses recursos serem usados para pagar seus funcionários? Não vejo inconstitucionalidade nisso”, disse o governador, ressaltando que o Judiciário não concordou em usar seu fundo.
Pezão afirmou que não tem um Plano B para isso, e que depende da Assembleia Legislativa.
“Tenho que discutir com o Parlamento e tenho feito isso permanente”, disse.
Pezão afirmou que não tem um Plano B para isso, e que depende da Assembleia Legislativa.
“Tenho que discutir com o Parlamento e tenho feito isso permanente”, disse.
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Pezão tem expectativa na discussão no Congresso sobre a revisão dos indexadores da dívida.
“O Estado do Rio negociou no início do governo Garotinho a dívida de R$ 22 bilhões, numa época de inflação alta. A inflação caiu, e os indexadores continuaram os mesmos. O estado pagou R$ 45 bilhões e deve R$ 66 bilhões”, explicou.
Favorável à volta da CPMF, que considera um imposto justo porque pode combater a sonegação, Pezão disse que, por outro lado, cancelaria impostos como PIS e Cofins, que o governo federal não compartilha com estados.
“O Estado do Rio negociou no início do governo Garotinho a dívida de R$ 22 bilhões, numa época de inflação alta. A inflação caiu, e os indexadores continuaram os mesmos. O estado pagou R$ 45 bilhões e deve R$ 66 bilhões”, explicou.
Favorável à volta da CPMF, que considera um imposto justo porque pode combater a sonegação, Pezão disse que, por outro lado, cancelaria impostos como PIS e Cofins, que o governo federal não compartilha com estados.
Gastos com funcionalismo
O governo do estado tem ainda o projeto de criação de um cálculo que limite o crescimento dos gastos com o funcionalismo. A proposta prevê que qualquer reajuste salarial só poderá ser feito se, no ano anterior, o crescimento da economia do estado tiver sido maior que a inflação. Especialistas, porém, afirmam que se a medida for aprovada os salários dos servidores poderão ficar congelados por tempo indeterminado.
O governo do estado tem ainda o projeto de criação de um cálculo que limite o crescimento dos gastos com o funcionalismo. A proposta prevê que qualquer reajuste salarial só poderá ser feito se, no ano anterior, o crescimento da economia do estado tiver sido maior que a inflação. Especialistas, porém, afirmam que se a medida for aprovada os salários dos servidores poderão ficar congelados por tempo indeterminado.
‘Não esperamos que essas leis sejam aplicadas imediatamente, essa discussão vai ser feita pelo Parlamento”, disse o secretário de fazenda, Julio Bueno.
Uerj
Nesta terça, primeiro dia de aulas na Uerj, alguns professores não deram aula, e acenaram com a possibilidade de greve.
“Lamento que se discuta a greve porque o esforço que fazemos é para manter salários em dia. Repassamos R$ 80 milhões por mês, mas todos têm que se adequar à receita. O gasto no Hospital Pedro Ernesto é significativo, tenho discutido reitor e diretor do hospital, mas tem que economizar. Vamos continuar a repassar recursos para a Uerj, mas peço que tenha uma gestão de economia”, afirmou.
Nesta terça, primeiro dia de aulas na Uerj, alguns professores não deram aula, e acenaram com a possibilidade de greve.
“Lamento que se discuta a greve porque o esforço que fazemos é para manter salários em dia. Repassamos R$ 80 milhões por mês, mas todos têm que se adequar à receita. O gasto no Hospital Pedro Ernesto é significativo, tenho discutido reitor e diretor do hospital, mas tem que economizar. Vamos continuar a repassar recursos para a Uerj, mas peço que tenha uma gestão de economia”, afirmou.
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