quarta-feira, 30 de março de 2016

Casa de jornalista é arrombada por criminosos de barco, em Vitória


Glacieri CarrarettoDe A Gazeta
Jornalista teve casa arrombada no canal de Jardim da Penha (Foto: Ricardo Vervloet/ A Gazeta)Jornalista teve casa arrombada no canal de Jardim
da Penha (Foto: Ricardo Vervloet/ A Gazeta)
Uma jornalista que mora na rua do canal de Jardim da Penha, em Vitória, teve a porta dos fundos da casa arrombada, na madrugada desta quarta-feira (30).
Segundo ela, os criminosos chegaram de barco até o dique, na baía de Vitória e, pelo menos, mais quatro imóveis na região foram alvo dos suspeitos. Da casa dela, nada foi levado.
A Polícia Militar foi acionada ainda durante a noite e registrou o fato. O caso vai ser investigado pela Polícia Civil.
A jornalista contou que acordou com um susto na última madrugada. “Acordei com os meus três cães latindo muito. Levantei, chamei meu pai, e quando fomos até a oficina dos fundos da casa nos deparamos com a porta arrombada”, disse a moradora.
O crime aconteceu por volta de 0h40 e ela disse que, por pouco, os criminosos não conseguiram entrar na residência. A porta que foi arrombada dá acesso ao dique na Baía de Vitória, onde ela e outras vítimas acreditam que os suspeitos tenham passado para conseguir chegar às residências.
Nada foi levado da casa da jornalista, mas, na região, os furtos que aconteceram ao longo deste ano foram de objetos de valor e que podem ser transportados em um barco a remo. Entre os objetos levados, estão duas bicicletas, um aparelho de som e duas televisões em um cerimonial de festas.
Polícia
A incidência de roubos e furtos a residências é constante no bairro, segundo o delegado Isaias Tadeu, titular da Delegacia de Polícia de Goiabeiras, que atende a região de Jardim da Penha.
“Por ser um bairro essencialmente residencial, os furtos acontecem com frequência. Os prédios quase sempre não têm porteiros ou câmeras de videomonitoramento, o que facilita a ação”, descreveu o delegado.
Segundo Isaias Tadeu, as ações são quase sempre praticadas com a participação de duas pessoas. “Um observa enquanto o outro entra e pega objetos que podem ser transportados com facilidade. A dificuldade de localizar esses objetos é que quase sempre não há imagens de câmeras ou mesmo testemunhas dos crimes”, descreveu.
O delegado orienta a todas as pessoas vítimas de qualquer tipo de crime que procurem a delegacia para registrar e, assim, colaborar com o trabalho de apuração.

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