Pudim protocola em Ministérios e Funai denúncias por ação da Polícia
Vagner Basilio / Divulgação
Deputado pediu providências por atos cometidos na retirada dos índio da Aldeia Maracanã
A ação da polícia na última sexta-feira (22/03) quando com ordem judicial para retirada dos cerca de 50 índios da Aldeia Maracanã, utilizou a força exagerada para o cumprimento da decisão, ganha novos capítulos. Em posse de farto dossiê o deputado estadual Geraldo Pudim (PR/RJ) foi até a capital brasileira esta semana e em audiência em dois ministérios e ainda na Funai, pediu providências ao protocolar denúncias contra os atos praticados e flagrados pela imprensa de todo mundo que também foi alvo da forma em que a Tropa de Choque e a Polícia Militar se postaram.
Além dos índios e manifestantes que estavam dentro do Museu do Índio e a imprensa, deputados estaduais, vereadores e quem mais estava no local sofreram com spray de pimenta, gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral que foram usados de forma indiscriminada.
A primeira audiência que teve em Brasília foi com a Secretária Nacional de Segurança Pública, Doutora Regina Miki, indicada pelo Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para receber o deputado e tomar ciência de toda a documentação que foi protocalada.
“Eu, o deputado Marcelo Freixo e a deputada Janira Rocha que participávamos das negociações fomos frontalmente confrontados no exercício de nossos respectivos mandatos parlamentares. Isso é um absurdo! Tais ações maculam a imagem da polícia e evidenciam o perfil truculento e arbitrário do governador Sérgio Cabral”, destacou Geraldo Pudim, ressaltando que representantes do Ministério Público, Defensoria Pública da União e dos Direitos Humanos também sofreram com as ações da polícia.
Pudim protocolou pedido de providência junto ao Ministério da Justiça; da Saúde; na Fundação Nacional do Índio (Funai) e ainda na Secretaria Nacional de Direitos Humanos. “O Ministro José Eduardo Cardozo pediu para que eu encaminhasse todo o material a secretária nacional de Segurança Pública, Drª Regina Miki, que foi muito solicita às nossas reivindicações. Esperamos que os Ministério tome as providências cabíveis” comentou, Pudim.
O deputado destacou ainda o fato de não ter sido cumprida a determinação judicial que preservava a integridade dos índios. “Atropelaram tudo e a todos. Uma vergonha. Isso não pode ficar assim”.
Após protocolar o pedido de providência com relação aos indígenas Geraldo Pudim abordou outro tema que tem tratado na esfera estadual que foram as prisões de militares, entre bombeiros e polícias, em Regime Disciplinar Diferenciado em Bangu 1 em fevereiro de 2012.
“O governador (Sérgio Cabral) de maneira casuística mandou prender bombeiros em prisão civil, o que não pode acontecer, pois eles tem eli penal própria, além de alterar o prazo para expulsão do mesmo de 72 dias para apenas 15 dias, ceifando em muito o prazo de defesa antes da punição administrativa e posterior expulsão. Isso é um abuso. Pedi que tais fatos fossem apurados porque não podem Bombeiros ficarem presos em regime análogo a de traficantes de altíssima periculosidade como Fernandinho Beira-Mar”, disparou.
NOTÍCIA CRIME CONTRA SÉRGIO CORTES
O deputado apresentou ainda as denúncias de corrupção envolvendo o secretário Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes. Segundo denúncia da revista Época, uma auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) constatou um desvio de 23,5 milhões em cinco hospitais. A maior delas ocorreu quando Sérgio Côrtes comandava o Instituto Nacional de Traumatologia (Into) no Rio de Janeiro. O deputado encaminhou uma Notícia Crime a Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo apuração dos fatos e remeteu os documentos a todos os deputados da Alerj. “Em Brasília dei ciência aos Ministro da Saúde, Drº. Alexandre Padilha e da Justiça José Eduardo Cardozo, para que tomassem as providências cabíveis já que estamos tratando de verba federal”, afirmou Pudim.
O deputado apresentou ainda as denúncias de corrupção envolvendo o secretário Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes. Segundo denúncia da revista Época, uma auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) constatou um desvio de 23,5 milhões em cinco hospitais. A maior delas ocorreu quando Sérgio Côrtes comandava o Instituto Nacional de Traumatologia (Into) no Rio de Janeiro. O deputado encaminhou uma Notícia Crime a Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo apuração dos fatos e remeteu os documentos a todos os deputados da Alerj. “Em Brasília dei ciência aos Ministro da Saúde, Drº. Alexandre Padilha e da Justiça José Eduardo Cardozo, para que tomassem as providências cabíveis já que estamos tratando de verba federal”, afirmou Pudim.
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