sábado, 26 de março de 2016

Suspeito morre baleado durante confronto no Morro São João, Rio


Do G1 Rio
Confrontos entre policiais e criminosos assustaram os moradores do Morro São João, no Engenho Novo, Subúrbio do Rio, entre a noite de quinta-feira (24) e a madrugada desta sexta-feira (25). Pelo menos uma pessoa morreu baleada durante o tiroteio.
De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), policiais da UPP São João foram atacados a tiros, por volta das 23h, quando passavam pela Rua Goiás. Os criminosos estariam dentro de um carro. Houve confronto e na perseguição o veículo com os suspeitos bateu contra um muro. Um dos suspeitos foi baleado e morreu no local, enquanto os demais conseguiram fugir.
Já na madrugada, outro confronto foi registrado no São João, desta vez no alto do morro, na localidade conhecida como Matinha. Segundo a CPP, não havia informações sobre feridos neste segundo tiroteio e o policiamento foi intensificado na região.

No dia 10 de março, um policial militar morreu baleado em confronto no Morro São João.
PM baleado
Também na noite de quinta-feira, um policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, morreu depois de ser baleado por criminosos da comunidade. Ele chegou a ser socorrido e levado para o hospital, mas não resistiu. O cabo Rodrigo Sumar é o sexto PM baleado em pouco mais de duas semanas, no estado. As informações são do 18º BPM (Jacarepaguá).
O cabo Sumar foi atingido por um tiro na cabeça, quando fazia um patrulhamento de rotina pelas ruas da favela por volta das 21h de quinta-feira (24). A patrulha foi atacada por traficantes armados. A Polícia Militar disse que o ataque foi uma retaliação por causa da prisão de um traficante, na manhã de quinta-feira, na comunidade. 
O policial ferido foi levado para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Mas segundo outros policiais que o acompanhavam, Sumar não chegou a ser atendido. O motivo seria a falta de neurocirurgião na unidade. A vítima foi levada então para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul. Ele teria morrido quando passava por uma cirurgia.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde rebateu a versão dos PMs e informou que Sumar não chegou a dar entrada no Lourenço Jorge, sendo levado direto da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade de Deus para o Miguel Couto. Ainda de acordo com a nota da secretaria, o cabo já chegou ao hospital da Gávea em estado extremamente grave, sofrendo três paradas cardiorrespiratórias. Ele foi reanimado, mas não resistiu e morreu no início da madrugada desta sexta.
PMs baleados
Esta foi a sexta morte de um policial, em pouco mais de duas semanas, no estado. Há dez dias, o soldado Evaldo Barbosa Rodrigues fazia uma escola de um caminhão de bebidas, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e foi assassinado durante um assalto, no Arco Metropolitano.
O sargento Vinícius Moreira Eduardo morreu durante um patrulhamento em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, no dia 14.
No dia 13, suspeitos executaram o soldado Raphael Nogueira da Gama Gomes com um tiro de fuzil, no Santo Cristo, na Zona Portuária do Rio. Na véspera, o sargento Marcelo Tostes morreu numa tentativa de assalto na orla de Muriqui, distrito de Mangaratiba, na Costa Verde.
No dia 10 de março, o soldado Raphael Zaluski de Oliveira foi morto durante um confronto no Morro São João, no Engenho Novo, no Subúrbio do Rio, também num patrulhamento de rotina na favela.

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