Os casos de dengue registrados de janeiro a março desse ano no Rio de Janeiro já representam quase o dobro em comparação com o mesmo período do ano passado. Além da dengue, o aumento dos casos de zika e febre chikungunya também preocupam os especialistas.
De acordo com o último boletim epidemiológico, entre janeiro e o dia 22 de março deste ano, o estado notificou 28.611 casos suspeitos de dengue. Em 2015, no mesmo período, o número era de 13.150. Neste ano, também nos três primeiros meses, foram registrados 4.289 casos de zika e 235 da febre chikungunya. As três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
No caso da febre chikungunya, mesmo depois que os sintomas passam, os pacientes continuam a sofrer as consequências da doença. As dores nas articulações podem até evoluir para problemas reumatológicos mais graves, segundo os médicos.
De acordo com o infectologista Edmilson Migowyski, se a inflamação das juntas se agravar, é preciso buscar atendimento médico especializado. Ele alerta que o consumo excessivo de anti-inflamatórios pode causar problemas ainda maiores.
"Como é uma doença que dura três, quatro cinco meses, nem todo anti-inflamatório pode ser utilizado de uma forma cega. Alguns anti-inflamatórios agridem fígado, agridem rim, então tem que ter acompanhamento médico”, destacou Migowyski.
"Como é uma doença que dura três, quatro cinco meses, nem todo anti-inflamatório pode ser utilizado de uma forma cega. Alguns anti-inflamatórios agridem fígado, agridem rim, então tem que ter acompanhamento médico”, destacou Migowyski.
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