Uma mãe está a procura a filha, a vendedora capixaba Lidiane Braga, de 32 anos, que mora em São Paulo e não mantém contato com a família no Espírito Santo há 45 dias.
A dona de casa Maria do Socorro dos Santos Braga, de 52 anos, mora em Guarapari e embarca na quinta-feira (25) para São Paulo em busca de informações da filha com a polícia paulista.
Maria do Socorro disse ao G1 que ainda não registrou nenhum boletim de ocorrência relatando o desaparecimento da filha e não sabia como proceder.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública foi procurada e disse que, em casos como esse, a família deve se deslocar para o estado que a pessoa, supostamente, tenha desaparecido e registrar o Boletim de Ocorrência.
A mãe contou que o último contato com a filha foi no dia 7 de janeiro. “Eu estava em uma consulta médica. Lidiane perguntou onde eu estava e eu disse que depois do médico, ligaria para ela. Tentei por inúmeras vezes e nada”, lembrou.
“Fiquei esperando o contato da minha filha dia após dia. O tempo foi passando e a angústia também. A violência é tão grande em nosso país, mas não quero pensar no pior. Estou vivendo pela fé em Deus, se não fosse isso, eu não sei que o que seria de mim. Seja o que for que esteja acontecendo, eu só quero encontrar a minha filha. Estou sofrendo sem notícias dela”, se emocionou Maria do Socorro.
De acordo com a irmã da desaparecida, Jéssica Braga, Lidiane mora há 12 anos fora doEspírito Santo e, por último, dividia apartamento com uma amiga no distrito de Cambuci. Lidiane comprava roupas para revender, além de trabalhar no restaurante de um amigo.
"Ela nunca fez isso. Nos falávamos com muita frequência, por celular, redes sociais", conta Jéssica. Os últimos contatos de Lidiane foram feitos do telefone de uma amiga, já que a moça teria perdido o aparelho dela.
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"Nos primeiros dias sem contato dela, achávamos que ela estava trabalhando para comprar outro celular, mas já faz mais de um mês, então começamos a nos preocupar", informou Jéssica.
Segundo a irmã, as amigas com quem Lidiane morava se mudaram para a cidade de São Bernardo, mas a capixaba decidiu ficar em Cambuci.
"Ela sempre viveu certinho, trabalhou. Agora o apartamento dela foi desalugado. A gente estava tentando em rede social, mandando mensagens", explica Jéssica.
O objetivo dos familiares de Lidiane é auxiliar a polícia nas buscas, procurando em hospitais, delegacias e Instituto Médico Legal (IML).
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