Governador pede apoio à União para patrulhar estradas federais.
Em entrevista à GloboNews ele negou corte de verba para segurança.
O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) comparou a situação da segurança no Rio de Janeiro a “uma guerra” e disse que pretende intensificar o policiamento em fronteiras e divisas para evitar armas e drogas no estado.
Em entrevista à GloboNews na noite desta quinta-feira (5), Pezão deixou claro que não pretende cortar verba da segurança pública e afirmou que está em contato com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, e com governadores de estados vizinhos para começar uma grande operação nas fronteiras e divisas.
“Precisamos fechar a Rio-Santos, a Rio-São Paulo, a Rio-Teresópolis, a Baía de Guanabara, mas é tudo área federal, por isso, preciso dessa contribuição. Temos que intensificar mais o trabalho de vigilância, mas a PM não pode patrulhar rodovias federais”, disse o governador.
Segundo Pezão, uma ação vital para o estado é a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
“Ajuda muito. Em grandes eventos, quando se deslocam para o Rio, fazemos grandes apreensões de armas e drogas. Tenho pedido para ministro da Justiça liberar 500 concursados da PRF para que a maior parte venha para os postos no Rio”, disse.
Ele afirmou que a ação das forças de segurança do estado foi intensificada e resultou, nos últimos 15 dias, na apreensão de cerca de 40 fuzis, a maioria vinda da extinta União Soviética.
Pezão reafirmou que qualquer tipo de crime é absurdo, mas morte de policiais deveria ter pena agravada para seus autores.
“Queremos retomar no Congresso a discussão das leis que a gente quer”, disse.
Para ele, a sensação de segurança da população melhorou com a intensificação do patrulhamento.
“Eram 37 mil policiais quando entramos; hoje são 49 mil policiais. E vamos contratar mais seis mil do concurso realizado. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e o coronel Alberto Pinheiro Neto, comandante da PM, estiveram com o prefeito Eduardo Paes para fazer uma ligação melhor com a Guarda Municipal para troca de informações. Hoje a polícia entra em comunidades e faz operações. Tem delegacia na Rocinha, no Alemão, vai ter na Maré”, disse.
Para ele, a sensação de segurança da população melhorou com a intensificação do patrulhamento.
“Eram 37 mil policiais quando entramos; hoje são 49 mil policiais. E vamos contratar mais seis mil do concurso realizado. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e o coronel Alberto Pinheiro Neto, comandante da PM, estiveram com o prefeito Eduardo Paes para fazer uma ligação melhor com a Guarda Municipal para troca de informações. Hoje a polícia entra em comunidades e faz operações. Tem delegacia na Rocinha, no Alemão, vai ter na Maré”, disse.
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Orçamento
O governador afirmou que não cortou orçamento de qualquer pasta, e que tomará decisões com cautela uma vez que o orçamento da União nem foi votado.
“Estados e municípios têm suas RECEITASbaseadas nos repasses das receitas do Tesouro nacional. Não vou cortar nada, mas vamos liberando orçamento conforme forem entrando as receitas. É um contingenciamento, não vou gastar mais do que vou arrecadar”, disse.
O governador afirmou que não cortou orçamento de qualquer pasta, e que tomará decisões com cautela uma vez que o orçamento da União nem foi votado.
“Estados e municípios têm suas RECEITASbaseadas nos repasses das receitas do Tesouro nacional. Não vou cortar nada, mas vamos liberando orçamento conforme forem entrando as receitas. É um contingenciamento, não vou gastar mais do que vou arrecadar”, disse.
Ele explicou que em 2014, o único setor que registro perdas na arrecadação para o estado foi o de petróleo: R$ 2,4 bilhões. E, segundo disse, a diretora da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Chambriard, o avisou que por conta da queda do preço do barril de petróleo, os royalties do estado também terão queda de R$ 2,2 bilhões a R$ 2,6 bilhões.
“São cerca de R$ 5 bilhões. Daí a necessidade de contingenciamento em 2015”, disse Pezão.
Ele afirmou que “está fazendo o dever de casa”, cortando despesas, contratos, gratificações, e cobrando a dívida ativa.
“É um momento difícil da economia, mas tenho que ver que é um momento de oportunidade de ver novas fontes de RECEITA”, disse.
“É um momento difícil da economia, mas tenho que ver que é um momento de oportunidade de ver novas fontes de RECEITA”, disse.
Pezão afirmou que pediu à Procuradoria Geral do Estado, à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e à Secretaria de Fazenda para contatar a Petrobras e conversar sobre os benefícios fiscais da estatal.
“A Petrobras tem regime especial de arrecadação de impostos que é difícil até de fiscalizar. E se tem benefício do estado e deposita em juízo RECEITA do estado, é uma quebra de confiança. Tenho que discutir isso com o novo presidente”, disse Pezão, referindo-se ao depósito em juízo de R$ 2 bilhões relativos a participação da Petrobras no campo de Tupi por conta de um conflito entre a estatal e a ANP.
“A Petrobras tem regime especial de arrecadação de impostos que é difícil até de fiscalizar. E se tem benefício do estado e deposita em juízo RECEITA do estado, é uma quebra de confiança. Tenho que discutir isso com o novo presidente”, disse Pezão, referindo-se ao depósito em juízo de R$ 2 bilhões relativos a participação da Petrobras no campo de Tupi por conta de um conflito entre a estatal e a ANP.
Crise hídrica
Pezão voltou a usar a expressão “fazer o dever de casa” em relação à crise hídrica pela qual passa o estado.
“De 2009 a 2013 houve queda grande nos reservatórios do estado. A gente vai conseguir passar pela crise em 2015 porque fizemos o dever de casa, reformamos instalações do Guandu. Fizemos mudanças no sistema de captação de águas, reformamos reservatórios”, disse.
Pezão voltou a usar a expressão “fazer o dever de casa” em relação à crise hídrica pela qual passa o estado.
“De 2009 a 2013 houve queda grande nos reservatórios do estado. A gente vai conseguir passar pela crise em 2015 porque fizemos o dever de casa, reformamos instalações do Guandu. Fizemos mudanças no sistema de captação de águas, reformamos reservatórios”, disse.
Pezão anunciou para os próximos dias uma nova campanha publicitária contra o desperdício de água, encabeçada pelo ator Marco Nanini. Ele disse ainda que está intensificando o combate a vazamentos de água com ações também de noite.
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