Foi enterrado no fim da tarde deste domingo (3) em Magé, na Baixada Fluminense, o corpo deMatheus Santos Moraes, de 5 anos, morto durante uma ação da PM na comunidade da Lagoa. Conforme mostrou a GloboNews, o clima na cidade seguia tenso após o funeral, mas não foram registrados novos atos de revolta como os ocorridos na noite de sábado (2), quando ônibus foram incendiados e o comércio depredado.
Um garoto bom e carinhoso. Assim definem os pais André e Patrícia Moraes o filho caçula. Matheus brincava com bolas de gude, na porta da casa da família, quando foi atingido por um tiro. Os pais estavam ao lado.
Matheus completou cinco anos em fevereiro. O aniversário foi comemorado na escola onde estudava, o Jardim Escola Tia Batatinha. A festa teve como tema os personagens do filme de animação Carros.
Matheus completou cinco anos em fevereiro. O aniversário foi comemorado na escola onde estudava, o Jardim Escola Tia Batatinha. A festa teve como tema os personagens do filme de animação Carros.
Em fotos cedidas pela família, Matheus se mostrava uma criança feliz, sempre sorridente. Ele era o mais novo de dois filhos. O mais velho, Gabriel, tem 11 anos.
Os pais se mostravam inconsoláveis com a perda do garoto. "Preferia que o tiro tivesse sido em mim e não nele", disse o pai, André Moraes.
Os pais se mostravam inconsoláveis com a perda do garoto. "Preferia que o tiro tivesse sido em mim e não nele", disse o pai, André Moraes.
"Como eu sou de família pobre e humilde, vai ficar por isso mesmo e meu filho não vai voltar", disse a empregada doméstica Patrícia Moraes, mãe do garoto.
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Em nota, a PM alegou que policiais do 34° BPM (Magé) realizavam patrulhamento “quando a guarnição se deparou com criminosos vendendo drogas no local. Houve um breve confronto. Ao deixar o local, os agentes foram informados de que um menor havia sido ferido”.
Os pais de Matheus, no entanto, negam que tivesse ocorrido qualquer tipo de confronto na comunidade. "A polícia veio atirando. Quando eu fui pegar ele, ele já caiu. Eu sai, e disseram que esses policiais foram pegar as cápsulas de bala", contou a mãe.
"Ele estava jogando bola de gude na porta de casa. Quando o pai dele deu por si, ele estava morto. Ele não viveu nada. A gente está abandonado", desabafou Milene Alves, uma das tias do garoto.
Os pais de Matheus, no entanto, negam que tivesse ocorrido qualquer tipo de confronto na comunidade. "A polícia veio atirando. Quando eu fui pegar ele, ele já caiu. Eu sai, e disseram que esses policiais foram pegar as cápsulas de bala", contou a mãe.
"Ele estava jogando bola de gude na porta de casa. Quando o pai dele deu por si, ele estava morto. Ele não viveu nada. A gente está abandonado", desabafou Milene Alves, uma das tias do garoto.
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