sexta-feira, 1 de abril de 2016

Claro admite risco de torre cair e Defesa Civil evacua área em SFI





 
A operadora de telefonia móvel Claro, dona da torre instalada no Centro de SFI,  admitiu que a estrutura corre o risco de cair.
 
Nesta quinta-feira, 31, a empresa esteve durante todo o dia visitando casas e comércios em um raio de 50 metros da torre, na Rua Melinda Pinheiro Acruche e na Avenida Vereador Edenites da Silva Viana. Os moradores e comerciantes foram orientados a deixarem suas casas e comércios.
 
Ao todo sete famílias foram afetadas, totalizando cerca de quarenta pessoas, que já foram alojadas em um hotel e uma pousada no Centro da cidade. Além da hospedagem, os moradores terão a alimentação custeada pela empresa, durante o período que durar a manutenção da torre, prevista para ser concluída em até 10 dias.
 
O trabalho de evacuação da área nesta quinta-feira foi comandado pela Defesa Civil Municipal, com o apoio de assistentes sociais da Secretaria Municipal de Promoção Social e agentes da Guarda Municipal.
 a empresa, e ela admitiu o risco de a estrutura cair. Mas prontamente demonstrou rapidez na resolução do problema. Para nós o mais importante e a preservação da vida, por isso que foi preciso evacuar o entorno da torre. Quanto à área comercial, a Rodoviária das Vans terá seu espaço reduzido, além de três lojas afetadas. A empresa disse que irá arcar com os prejuízos econômicos”, disse o comandante da Defesa Civil, Coronel Sila Pereira.
 
Também nesta quinta-feira dois funcionários da empresa subiram para avaliar melhor a torre. Segundo informações, os parafusos que fixam o último módulo estavam partidos. Apesar de o problema ser apenas no último módulo, a evacuação de 50 metros foi necessária, pois, segundo Sila, se o último módulo cair, o peso dos equipamentos pode provocar um colapso em toda a torre, e a estrutura inteira vir abaixo.
 
 
“E pensar que estávamos aqui arriscando a nossa vida com coisa dos outros. Estou há mais de um mês tentando uma solução. Agradeço, pois depois que a matéria foi publicada o problema começou a ser resolvido. Agora é esperar acabar tudo e voltar com segurança pra casa”, disse Michael.
 
Comerciantes revoltados
 

Dois comerciantes estavam revoltados com os transtornos que a manutenção da torre irá causar a eles.
 
“Em respeito à ordem da Defesa Civil e pela segurança de funcionários e clientes vamos fechar, mas estou reunindo com o meu advogado e pretendo acionar a empresa na Justiça. Além das vendas, que serão afetadas, somos uma empresa que presta manutenção, não apenas a clientes residenciais, como também a empresas. E esses clientes não podem parar e esperar esse tempo todo. Agradeço à Defesa Civil que está nos orientando da melhor forma possível, mas quanto à empresa, penso que deveria realizar a manutenção dessa torre com segurança, sem risco para quem estar em sua volta. E se o nosso comércio fosse um hospital? Fecharia um hospital por 10 dias? Deve haver outra maneira de desmontar essa torre com segurança”, reclamou Venicio Carvalho, dono da Chiptech Informática.
 
“Que vai pagar as minhas contas? Precisamos trabalhar e a nossa oficina não pode fechar”, disse Maria Francisca, proprietária da Policarlos.
 
Nossa reportagem tentou um contato com os representantes da Claro, mas eles não foram localizados. Estariam percorrendo os hotéis, preocupados com a acomodação dos moradores. 



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