Brasil e Uruguai decidem vaga da final
Brasil escalado: Julio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Neymar e Fred
O jogo de hoje entre Brasil e Uruguai, pela semifinal da Copa das Confederações, tem todos os ingredientes para ser histórico. A seleção brasileira, depois de terminar a fase de grupos com 100% de aproveitamento, enfrenta a campeã sul-americana.
É indiscutível a supremacia brasileira diante do rival nos últimos 63 anos. Em partidas decisivas, contra o Uruguai, o Brasil já venceu fora e dentro de casa. Como exemplos, a final da Copa América de 1989 e a última rodada das eliminatórias para Copa do Mundo de 1994. Apesar disso, a “celeste” deixou para os brasileiros duras e amargas lembranças, como a do “Maracanazo”, quando o Brasil perdeu a na final da Copa do Mundo de 1950.
O atacante Luiz Suárez, principal jogador do Uruguai, que até agora fez três gols na competição, considera que o Brasil está recuperando o prestígio de alguns anos atrás. “Creio que o Brasil está mostrando o poderio que estava lhe faltando nos últimos anos. A equipe não vinha deixando uma boa imagem, e isso não é bom para o futebol mundial. O Brasil está voltando a ser respeitado, voltando a ser o Brasil que todos conhecem”, declarou.
Já o zagueiro Lugano afirmou que o Uruguai não vai se intimidar, embora esteja na casa do adversário. Ele espera que o time volte a estragar a festa brasileira mais uma vez. “O Uruguai se sente bem em momentos assim, em partidas tão importantes, porque historicamente foi uma equipe que ganhou muito e em torneios grandes. O Brasil, claro, tem tudo a seu favor. Mas já foi assim antes e os derrotamos”, disse o jogador.
No lado brasileiro, o zagueiro Thiago Silva mostrou respeito pelo adversário e destacou a importância de jogadores como Fórlan: “É uma equipe muito forte. Tem compactação legal entre meio e defesa e um jogador acima da média, o Forlán. Eu, em particular, sou fã número um. Ele faz a diferença”, elogiou.
Thiago disse, também, que não há “peso extra” na seleção, por conta do histórico “Maracanazo”. Mas acredita que a equipe precisa estar preparada mentalmente para superar isso em campo. “Existe esse temor, essa ansiedade, pelo que aconteceu no passado. Mas é um outro jogo, outro momento”, opinou.
Para Fred, o clássico é imprevisível. “Nós vamos ter uma pedreira pela frente e temos que continuar trabalhando com a mesma seriedade. O Uruguai usa a camisa, a tradição, em jogos com a nossa seleção. Isso também serve como motivação para nós”, afirmou o atacante, após acabar jejum de dois jogos, marcando dois gols na vitória sobre a Itália por 4 a 2, no último sábado.
Líder do Grupo A, o Brasil enfrenta o Uruguai, vice-líder do B, nesta quarta-feira, às 16h, no Mineirão, em Belo Horizonte. A partida vale vaga na decisão da Copa das Confederações.
Como o time entra no jogo
O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, afirmou em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (25), que a jogará completa na semifinal da Copa das Confederações, hoje, às 16h, contra o Uruguai.
A seleção terá a volta de Paulinho, que não jogou contra a Itália, após machucar tornozelo, no duelo com o México. E David Luiz, que embora tenha jogado contra Azzurra, era preocupação.
“Eu quero ver a mesma equipe amanhã (quarta-feira). Nós nunca sabemos o que pode acontecer no treinamento. Não acontecendo nada, é a mesma equipe”, disse Felipão.
Julio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Neymar e Fred. 24 horas
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