Adiada audiência de acusados de matar universitário em Campos
Carlos Grevi
Victor Hugo foi assassinado quando chegou para buscar a esposa no trabalho
Marcada para acontecer nesta quarta-feira (19/06), a audiência de instrução e julgamento de Luiz Fernando dos Santos Rodrigues e Giliardi Rodrigues Nunes, acusados de participar do assassinato de Victor Hugo Paravidino, morto em novembro de 2011, na porta do trabalho da esposa, foi adiada para o dia 17 de julho.
A esposa de Victor também foi indiciada por participação no crime, Alessandra Rodrigues da Silva, está presa, aguardando julgamento.
Victor Hugo foi executado a tiros em frente ao trabalho de sua esposa na Avenida José Alves de Azevedo, próximo à Avenida Princesa Isabel, no Parque Rosário, no dia cinco de novembro de 2011, em Campos.
A mãe do jovem assassinado, Verônica Faria Paravidino, não consegue entender os motivos que levaram Alessandra a arquitetar a morte do marido. “Eu queria ter a oportunidade de conversar com ela e saber por que ela chegou a essa atitude extrema, se o amor acabou podia se separar”, questionou Verônica.
Quando Victor foi assassinado ele e Alessandra estavam casados há 10 meses e não demonstravam à família ter problemas no relacionamento.
FAMÍLIA CONTESTA ENVOLVIMENTO DE GILIARD
Para a Polícia, Paulo Fernando Rodrigues Nunes contratou Luís Fernando Santos Rodrigues para executar Victor Hugo e o acompanhou até o local onde ocorreu o assassinato, fugindo com ele após o crime. A Polícia também acredita que o irmão de Paulo, Giliard Rodrigues Nunes tenha intermediado a negociação do homicídio entre Paulo e Luís, ele nega a participação no assassinato.
Para a Polícia, Paulo Fernando Rodrigues Nunes contratou Luís Fernando Santos Rodrigues para executar Victor Hugo e o acompanhou até o local onde ocorreu o assassinato, fugindo com ele após o crime. A Polícia também acredita que o irmão de Paulo, Giliard Rodrigues Nunes tenha intermediado a negociação do homicídio entre Paulo e Luís, ele nega a participação no assassinato.
A esposa de Giliard, que não será identificada pela reportagem, afirma que o marido não tinha conhecimento de que o irmão estava contratando alguém para matar Victor Hugo.
Ela contou que está casada há menos de dois anos, e que no dia do crime o marido estava trabalhando na obra da casa deles. Ela também disse que Giliard trabalhava numa empresa de construção civil e estudava a noite. A jovem acredita que a Polícia tenha ligado Giliard ao crime por causa de um telefonema que ele deu para o irmão, também por que o apelido dele salvo no telefone de Paulo Fernando coincide com o de um traficante. Ainda segundo a esposa, os três envolvidos no crime descartam a participação de Giliard.
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