Plebiscito: em reunião com Dilma, Garotinho apresenta proposta
Líderes dos partidos da base do governo descartaram referendo, consulta defendida pela oposição
O deputado Anthony Garotinho(PR) foi um dos líderes partidários da Câmara que estiveram reunidos com a presidente Dilma Rousseff ontem. Na ocasião, Dilma detalhou os planos do governo para a realização de um plebiscito para a reforma política. Os parlamentares deixaram o Palácio do Planalto declarando apoio à iniciativa.
Garotinho comenta reunião
Em seu blog pessoal, o deputado Garotinho revelou sobre o que disse à presidente sobre o penso em relação ao plebiscito.
“Disse à presidente Dilma, com a sinceridade que vocês conhecem, que convocar o povo para um plebiscito onde vai se discutir algo que é necessário como reforma política, sem falar das múltiplas reivindicações presentes nas passeatas pelo Brasil afora, corre o sério risco de provocar mais desencanto ao povo que já anda tão insatisfeito com os serviços no Brasil.
Apresentei então minha proposta, que o plebiscito autorize o Congresso Nacional a ser eleito em 2014, a atuar como Assembléia Nacional Revisora para fazer uma Constituição que resgate o espírito da Constituição Cidadã de 1988, e avance em pontos que são fundamentais para o dia-a-dia do povo. Como vou apresentar oficialmente na próxima terça-feira a proposta de emenda à Constituição, vou colocá-la aqui no blog e gostaria que vocês opinassem”
Como foi a reunião
Dilma recebeu pela manhã os presidentes de dez partidos que compõem a base aliada do governo no Congresso. A partir das 15h15, reuniu-se com os líderes do Senado e, às 18h30, com as lideranças da Câmara. Acompanharam a presidente os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
O líder do governo da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse após a reunião que os deputados da base estão unidos em torno da realização de um plebiscito, mas evitou afirmar se a intenção dos parlamentares é fazer com que a reforma política valha já para 2014. “Queremos aguardar a resposta do Tribunal Superior Eleitoral”, disse.24 horas
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