Família reconhece corpo da jovem Shayane por cicatriz na barriga
Thiago Macedo
Sepultamento nesta segunda-feira no cemitério do Campo da Paz
A família da jovem Shayane Nazareth da Silva, de 17 anos, que estava desaparecida desde o último dia 18 reconheceu no início da tarde deste domingo (23/06) o corpo da menina. Ele foi encontrado por volta das 10h30 em um matagal, próximo à localidade de Martins Lage, em Campos.
Devido ao avançado estado de decomposição, houve dificuldade de reconhecer imediatamente o corpo que estava de bermuda jeans, top e tênis. Uma blusa cinza, possivelmente de uniforme escolar foi encontrado ao lado do corpo que apresenta perfurações na barriga e em um dos ombros.
O tio de shayane, Claudio Ricardo Rodrigues da Silva, reconheceu a menina através de uma cicatriz no umbigo, proveniente de uma cirurgia feita na infância. Ele também disse que o tênis era o mesmo que a jovem usava no dia do desaparecimento. Familiares contaram que receberam uma ligação da polícia, falando sobre a possibilidade do corpo ser da menina e foram para o local.
No Instituto Médico Legal, o tio de Shayane disse desconhecer o motivo que levasse alguém a matar sua sobrinha com requintes de crueldade e que o sepultamento será nesta segunda-feira (24/06), no cemitério Campo da Paz, sem horário definido.
O rosto da vítima estava desfigurado e sem cabelo. Próximo ao corpo não foi encontrado nenhum objeto cortante, nem nenhuma cápsula deflagrada.
Na 134ª Delegacia Legal (Centro), o delegado adjunto Marcos Peralta, disse ao Site Ururau que chamará os familiares da adolescente e pessoas próximas a ela para tentar identificar a rotina de Shayane, antes do seu desaparecimento.
“Alguns detalhes serão esclarecidos como: se a ausência de cabelos foi provocada por ação do tempo ou de animais, ou se ela teve a cabeça raspada. Outra coisa, é que no local do crime não tem vestígio de que o assassinato tenha ocorrido ali. Eu acredito que, ela possa ter sido morta em outro lugar e deixada ali no matagal”, esclareceu.
A jovem estava desaparecida desde o último dia 18, quando saiu de casa para ir a escola Visconde do Rio Branco, onde estudava no período noturno. A família registrou o desaparecimento na 134ª Delegacia e vinha contando com o apoio de veículos de comunicação para divulgar o desaparecimento.
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