Políticos participam de manifestação em Campos
Integrantes de diversos partidos políticos estiveram na manifestação da última quinta-feira
A presença de integrantes de partidos políticos e o papel desempenhado por eles na segunda manifestação popular promovida pelo movimento “Cabruncos Livres”, na última quinta-feira, em Campos, me fez ter vontade de comentar sobre os diferentes aspectos da manifestação. Este colunista acompanhou a manifestação em boa parte do seu trajeto. Um esclarecimento importante antes de abordar o que realmente quero: não estou me atrevendo dimensionar ou classificar as manifestações. Até agora, nem cientistas políticos nem sociólogos, ninguém conseguiu dimensioná-las. A propósito, o que penso sobre elas é que são positivas para acordar a sociedade.
Voltando a Campos.Pois bem. O que passo a narrar são situações que presenciei na última quinta-feira e me chamaram a atenção. O julgamento caberá ao leitor.
Os manifestantes se mostraram frontalmente contra a presença dos políticos. A alegação deles é simples: não se trata de um movimento partidário. Chegaram a bater boca na Praça São Salvador com membros do PSTU, que estavam com bandeiras. No entanto, os mesmos manifestantes admitiram subir no trio elétrico do presidente municipal do PRP, Fabrício Lírio. E permitiram que este mesmo trio puxasse o movimento durante todo o trajeto. Algo que devo frisar: a minha posição não é de crítica a Fabrício. Ele estava no papel a que tinha se proposto. Estar ali era uma opção não só dele, mas também de Graciete Santana, José Geraldo, Odisséia Carvalho, Neinha Freitas e outros.
Odisséia comanda ato diante da Câmara
Outra situação me chamou ainda mais a atenção sobre a participação dos políticos na manifestação. Vamos lá: diante da Câmara Municipal, o advogado Antonio Maurício Costa foi impedido de falar. Os manifestantes pediam ao advogado para descer do trio. O advogado argumentava e tentava se manter lá. Atrás do trio, gritando e gesticulando para que os manifestantes a ouvissem, estava a ex-vereadora do PT e assessora do senador Lindberg Farias, Odissea Carvalho. Ela dizia: “Ele é advogado do Garotinho. Mandem ele descer”.
A presença dos políticos seria uma atitude oportunista? Estão querendo se promover?
A presença dos políticos seria uma atitude oportunista? Estão querendo se promover?
Ou será que os políticos estão certos. Poderiam alegar a falta de líderes no movimento em Campos?
Analisem e tirem as conclusões.Fonte 24 horas
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