O secretário de assistência social e direitos humanos, Paulo Mello, afirmou que a menor que sofreu um estupro coletivo na Praça Seca, Zona Oeste do Rio, e sua família (pai, mãe, avó, irmão e filho) já estão sob proteção do governo federal. A vítima ingressou na segunda feira no Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados do Governo Federal, mas a transição da guarda da menor acontece nesta terça-feira (30). Segundo Mello, o programa vai avaliar inclusive se vai ser necessária a troca de identidade da jovem.
"Ela recebeu ameaças até de gente de fora do Rio. A família dela tem como maior medo uma possível vingança desses traficantes", afirmou o secretário. Segundo Paulo Melo, a jovem garantiu que foi violentada e abusada. "Me impressionou à disposição dela em recomeçar e ir embora. Conversei com ela durante uma hora", afirmou o secretário.
Na segunda-feira, a subsecretária de Direitos Humanos do Rio, Andrea Sepulveda, informou que a jovem vai deixar o Estado do Rio. A decisão aconteceu após a pasta detectar "ameaça gravíssima". A adolescente já conta com apoio psicológico.
Sete suspeitos de envolvimento com o caso já foram identificados pela polícia. Deles, Raí de Souza, de 22 anos, e Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, estão presos. Lucas é jogador do time de futebol Boa Vista e foi apontado como namorado da vítima. Raí chegou a afirmar que foi o autor do vídeo em que a adolescente aparece desacordada, que foi publicado em redes sociais.
Continuam foragidos Marcelo Miranda Correa, suspeito de divulgar as imagens, Raphael Assis Duarte Belo, que aparece em uma foto fazendo selfie com a jovem desacordada na cama, Sérgio Luiz da Silva Júnior, o "Da Rússia", apontado como chefe do tráfico no Morro do Barão, e Michel Brasil da Silva, também suspeito de divulgar o vídeo. Um sétimo suspeito foragido não teve a identidade divulgada.
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