Um casal armado com uma faca manteve como reféns quatro funcionárias - uma delas grávida de quatro meses - amarradas durante um roubo, na última segunda-feira (27), em uma loja de perfumes e maquiagens, na Avenida Jerônimo Monteiro, no Centro de Vitória.
A dupla fugiu sem deixar pistas. As câmeras de monitoramento do local conseguiram registrar o assalto, que começou às 10h48 e terminou às 10h53. As imagens foram entregues à polícia.
Os suspeitos entraram na loja e fingiram ser clientes. “A mulher pediu para ver perfumes e provou alguns. O homem que a acompanhava estava muito nervoso e, depois de uns sete minutos, a pegou pelo braço e disse: ‘vai’. Logo, anunciou o assalto”, contou uma funcionária grávida, de 25 anos.
Mesmo com a barriga evidente, ela, mais duas vendedoras e a proprietária da loja, foram levadas para o cômodo onde fica o estoque. Lá, longe da visibilidade da porta de vidro de acesso à rua, o casal amarrou as quatro vítimas com lacres de plástico e as colocou sentadas no chão.
O homem estava armado com uma faca e a mulher carregava uma mochila nas costas. “Enquanto apanhavam perfumes caros das prateleiras, o homem a chamava de ‘amor’ para orientá-la no que fazer”, descreveu a funcionária.
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A suspeita foi colocando vários perfumes, os mais caros da loja, dentro da mochila que ela carregava. Enquanto isso, o companheiro revirava gavetas e o caixa.
O casal conseguiu juntar mais de 20 frascos de perfumes, cremes hidratantes e apanhar mais de R$ 180 em dinheiro que estava no caixa da loja.
A dupla também levou um aparelho telefone de última geração da dona do estabelecimento.
“Passaram alguns minutos e percebemos que estava tudo em silêncio. A gerente conseguiu andar até o caixa, onde apanhou uma tesoura e começou a nos libertar”, contou a grávida, que foi empurrada ao ser levada para dentro do depósito do comércio por um dos criminosos.
“Passaram alguns minutos e percebemos que estava tudo em silêncio. A gerente conseguiu andar até o caixa, onde apanhou uma tesoura e começou a nos libertar”, contou a grávida, que foi empurrada ao ser levada para dentro do depósito do comércio por um dos criminosos.
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