Depois de um ano e meio do assassinado brutal do estudante de biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Alex Schomaker Bastos, os pais puderam sentir o alívio da Justiça ser feita. Os assassinos foram condenados a 28 anos de prisão.
“Isso nos dá algum conforto, nenhuma alegria, claro. Mas algum conforto. A gente não se sente assim tão sozinho nessa tragédia”, destacou Andrei Bastos, pai de Alex.
“Isso nos dá algum conforto, nenhuma alegria, claro. Mas algum conforto. A gente não se sente assim tão sozinho nessa tragédia”, destacou Andrei Bastos, pai de Alex.
A mãe do jovem, Mausy Schomaker, se disse “privilegiada” pela morte do filho não ficar impune. “Nós somos privilegiados porque o assassinato do nosso filho chegou até o julgamento”.
A condenação foi decidida pelo juiz Guilherme Schilling, da 10ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. Anderson Leandro Bernardes e William Augusto Nogueira foram sentenciados a 28 anos de prisão em regime fechado pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), além de multa. É a sentença que os pais do estudante esperavam, mas que não chega a lhes dar consolo diante da perda.
“A Justiça cumpriu fielmente o seu papel. Mas não existe justiça na morte de um menino na semana da formatura”, desabafou o pai. “A pena deles é de 28 anos, a nossa é perpétua”, completou a mãe.
Relembre o caso
Alex Schomaker Bastos tinha 23 anos quando foi morto após uma tentativa de assalto na saída do campus Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele tinha saído da faculdade e mandava uma mensagem para a mãe dele pelo celular dizendo que estava voltando pra casa. Os bandidos apareceram de moto, roubaram o telefone, a mochila e ainda atiraram nele.
Alex Schomaker Bastos tinha 23 anos quando foi morto após uma tentativa de assalto na saída do campus Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele tinha saído da faculdade e mandava uma mensagem para a mãe dele pelo celular dizendo que estava voltando pra casa. Os bandidos apareceram de moto, roubaram o telefone, a mochila e ainda atiraram nele.
A ação ocorreu pouco depois das 21h, perto de um ponto de ônibus. Alex foi socorrido por funcionários do Hospital Municipal Rocha Maia, que fica a poucos metros do local. Mas, por causa da gravidade dos ferimentos, ele precisou ser transferido para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, onde morreu poucos minutos depois. Segundo parentes, ele foi atingido por cinco tiros
Campanha e homenagem
Os pais de Alex, Andrei e Mausy Shomaker Bastos, junto com amigos e colegas do estudante lideraram manifestações no local onde o rapaz morreu, colocando cartazes e pintando o ponto de ônibus de branco.
Os pais de Alex, Andrei e Mausy Shomaker Bastos, junto com amigos e colegas do estudante lideraram manifestações no local onde o rapaz morreu, colocando cartazes e pintando o ponto de ônibus de branco.
Dois meses depois do crime, o prefeito Eduardo Paes assinou decreto que transforma em praça o local onde Alex morreu. O espaço foi nomeado Praça Alex Schomaker Bastos e passou por obras recebendo um jardim, câmeras da CET-Rio e segurança. A mãe do estudante fez questão de uma placa com a frase ‘jovem biólogo morto neste local pela violência urbana’.
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